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Na briga dos sedãs, Sentra muda e fica competitivo
Mexicano, Nissan custa a partir de R$ 58,5 mil; todas as versões têm 142 cv
DO ENVIADO ESPECIAL AO GUARUJÁ (SP)
A Nissan do Brasil nunca teve
o reconhecimento que merecia
entre os sedãs médios. Quando
importou do México o antigo
Sentra, em 2004, conseguiu
piorar sua própria imagem
-logo no segmento que mais
cresceu nos últimos três anos.
Agora quer mudar a situação.
A partir do dia 23, chega a sexta
geração do Sentra, revelada no
Salão de Detroit do ano passado. "Pela primeira vez, a Nissan
entrará num segmento realmente competitivo", diz Nélio
Bilate, diretor de vendas e marketing da Nissan Mercosul.
Bilate assume que o modelo
anterior era mero figurante.
Afinal, foram emplacadas 1.225
unidades em três anos, cerca de
metade da média mensal do líder Toyota Corolla neste ano.
O novo Sentra, porém, "não
tem "cara de tiozão'", como insiste o jingle da campanha de
lançamento. Desenvolvido em
San Diego, na Califórnia, tem
design inspirado no do esportivo 350Z, enquanto a plataforma e a caixa manual de seis
marchas derivam das do Renault Mégane -Nissan e Renault são do mesmo grupo.
O projeto peca por faróis de
parábola simples, por setas de
difícil visualização lateral e sem
repetidores nos retrovisores e
por freios a tambor na traseira.
As cinco versões do Sentra
usam motor 2.0 16V de 142 cavalos. Os preços vão de R$ 58,5
mil (com câmbio de seis marchas e toca-CDs com entrada
para iPod, algo que os concorrentes não têm na versão de entrada) a R$ 81,7 mil, com câmbio automático continuamente
variável, o único da categoria.
A Nissan espera roubar vendas do Chevrolet Vectra 2.0
(desde R$ 54.990), do Honda
Civic 1.8 (R$ 62.860) e do Corolla (1.6 ou 1.8), que começa em
R$ 53.149. A expectativa é vender 700 Sentra até dezembro.
FABIANO SEVERO viajou a convite da Nissan,
que cedeu o carro para avaliação
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