São Paulo, domingo, 18 de abril de 2010

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Peugeot RCZ chega em 2011 e duela com Audi TT

Com design provocador, esportivo custará 20% menos que o alemão

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
ENVIADA ESPECIAL A ELCIEGO-RIOJA (ESPANHA)

Nas garagens do Hotel Marquês de Riscal, em La Rioja (Espanha) -obra de Frank Gehry, expoente da arquitetura do desconstrutivismo e idealizador do Museu Guggenheim de Bilbao-, a Peugeot apresentou à imprensa mundial o RCZ.
O cupê esportivo compacto chega à Europa em junho e ao Brasil só em 2011, depois de uma "avant-première" no Salão de São Paulo, em outubro.
A escola desconstrutivista, com formas não retilíneas que distorcem e deslocam princípios da arquitetura, provoca um caos controlado por uma estimulante imprevisibilidade.
Assim é o RCZ. Seu design não é só moderno, é provocador, como Gehry. E é com esse cupê que a Peugeot assina seu manifesto de estilo e esportividade. "É uma escultura em movimento", diz Marc Bocqué, diretor da Peugeot mundial.
Carro-conceito em 2007 no Salão de Frankfurt (Alemanha), o RCZ celebra os 200 anos da marca como símbolo da felina meta de galgar três posições no ranking mundial de vendas e ir para o sétimo lugar. Da Magna Steyr, na Áustria, sairão 17 mil carros, que se somarão à produção anual de 1,7 milhão de carros por ano.
O cupê terá quatro versões, mas só uma virá ao Brasil: a equipada com o motor 1.6 turbo, feito em conjunto com a BMW, que entrega 200 cv e traz duas inovações: o VTi (aperfeiçoa desempenho e capacidade de resposta até em rotações baixas) e o THP (otimiza o consumo e reduz emissões de gás carbônico).

Ronco inusitado
Inusitado é o som do motor. Uma tecnologia faz ele seguir o ritmo das acelerações, como se fosse um instrumento musical. Uma membrana com vibrações gera uma sonoridade controlada, amplificada por um condutor acústico que, ao mesmo tempo, preserva o nível sonoro em longas viagens.
Como todo topo de linha, o RCZ tem vasta gama de itens de segurança, como o sistema "hill start", que não permite recuo nas saídas em aclive. Nos 240 km em que a Folha avaliou o RCZ em ruas e estradas no nordeste da Espanha, a Peugeot cumpriu sua primeira promessa: oferecer um carro com design exclusivo e que valoriza o prazer de dirigir. Agora falta a segunda, brasileira: custar de 18% a 20% menos que seu concorrente alemão, o Audi TT 2.0 turbo 200 cv, de R$ 200 mil, e melhorar (e muito) o pós-venda, principalmente fora de grandes centros.

A editora de Suplementos viajou a convite da Peugeot, que cedeu o carro para avaliação.

Assista ao vídeo do RCZ

www.folha.com.br/1010618


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