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Peugeot RCZ chega em 2011 e duela com Audi TT
Com design provocador, esportivo custará 20% menos que o alemão
PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
ENVIADA ESPECIAL A ELCIEGO-RIOJA (ESPANHA)
Nas garagens do Hotel Marquês de Riscal, em La Rioja (Espanha) -obra de Frank Gehry,
expoente da arquitetura do
desconstrutivismo e idealizador do Museu Guggenheim de
Bilbao-, a Peugeot apresentou
à imprensa mundial o RCZ.
O cupê esportivo compacto
chega à Europa em junho e ao
Brasil só em 2011, depois de
uma "avant-première" no Salão de São Paulo, em outubro.
A escola desconstrutivista,
com formas não retilíneas que
distorcem e deslocam princípios da arquitetura, provoca
um caos controlado por uma
estimulante imprevisibilidade.
Assim é o RCZ. Seu design
não é só moderno, é provocador, como Gehry. E é com esse
cupê que a Peugeot assina seu
manifesto de estilo e esportividade. "É uma escultura em movimento", diz Marc Bocqué, diretor da Peugeot mundial.
Carro-conceito em 2007 no
Salão de Frankfurt (Alemanha), o RCZ celebra os 200
anos da marca como símbolo
da felina meta de galgar três posições no ranking mundial de
vendas e ir para o sétimo lugar.
Da Magna Steyr, na Áustria,
sairão 17 mil carros, que se somarão à produção anual de 1,7
milhão de carros por ano.
O cupê terá quatro versões,
mas só uma virá ao Brasil: a
equipada com o motor 1.6 turbo, feito em conjunto com a
BMW, que entrega 200 cv e
traz duas inovações: o VTi
(aperfeiçoa desempenho e capacidade de resposta até em rotações baixas) e o THP (otimiza
o consumo e reduz emissões de
gás carbônico).
Ronco inusitado
Inusitado é o som do motor.
Uma tecnologia faz ele seguir o
ritmo das acelerações, como se
fosse um instrumento musical.
Uma membrana com vibrações
gera uma sonoridade controlada, amplificada por um condutor acústico que, ao mesmo
tempo, preserva o nível sonoro
em longas viagens.
Como todo topo de linha, o
RCZ tem vasta gama de itens de
segurança, como o sistema "hill
start", que não permite recuo
nas saídas em aclive.
Nos 240 km em que a Folha
avaliou o RCZ em ruas e estradas no nordeste da Espanha, a
Peugeot cumpriu sua primeira
promessa: oferecer um carro
com design exclusivo e que valoriza o prazer de dirigir.
Agora falta a segunda, brasileira: custar de 18% a 20% menos que seu concorrente alemão, o Audi TT 2.0 turbo 200
cv, de R$ 200 mil, e melhorar (e
muito) o pós-venda, principalmente fora de grandes centros.
A editora de Suplementos viajou a convite da
Peugeot, que cedeu o carro para avaliação.
Assista ao vídeo do RCZ
www.folha.com.br/1010618
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