São Paulo, domingo, 18 de agosto de 2002

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FUTURO BRASILEIRO

"Compacto premium" da Citroën será nacional a partir de abril e não deve custar menos de R$ 30 mil

Franceses ainda param para ver o C3 passar

Luís Perez/Folha Imagem
Segundo a Citroën, o C3 1.4 atinge os 100 Km/h em 12,4s


LUÍS PEREZ
EM PARIS

O design do Citroën C3, próximo modelo da marca francesa a ser fabricado em Porto Real (RJ), chama a atenção até nas ruas da França, onde não é tão novidade assim. O carro deve ser lançado no Brasil em abril de 2003 e promete esquentar ainda mais o mercado de "compactos premium".
Suas linhas mostram harmonia do capô (que avança sobre a dianteira) às lanternas traseiras. O C3 avaliado pela Folha usa, porém, elementos internos diferentes dos rivais Chevrolet Corsa, Ford Fiesta e Volkswagen Polo.
Entre esses itens, está o velocímetro digital, que existiu no Brasil em modelos como Fiat Tempra e Renault Twingo e permanece na Picasso, também da Citroën. Ainda entre os mostradores, barras luminosas trazem temperatura do motor e nível do tanque. O painel vem em duas cores -preto na parte superior e azul na inferior.
Mal posicionados são os comandos dos vidros elétricos dianteiros -na parte inferior do console central. É preciso malabarismo para acioná-los. Melhor seria colocá-los nas portas.
Também no console central, mas em cima, há um painel digital que oferece informações sobre estação de rádio, faixa do CD (cabem cinco discos no painel), temperatura externa e hora. Por um botão se ativa ou não a trava das portas traseiras, para proteção de crianças. A versão avaliada vinha ainda com ar-condicionado automático (em que é possível regular a temperatura desejada).

Motor e IPI
Beneficiado pela nova alíquota intermediária de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), de 16% para automóveis entre 1.000 cm3 e 2.000 cm3 de cilindrada, o modelo deve chegar às lojas mais competitivo.
Sua motorização seria só a mesma do Peugeot 206 1.6 16V, de 110 cv (cavalos). Mas agora não está descartada a hipótese de haver também o motor 1.4 (cilindrada do também futuro nacional Honda Fit) de 75 cv, o qual equipava a versão que a Folha dirigiu na Europa. Com ele, o modelo mostrou certa agilidade, mas às vezes deixou a desejar em arrancadas.


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