São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2011 |
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FOCO Após briga na Justiça, Harley toma operação do grupo Izzo DE SÃO PAULO Após meses de disputa judicial, a Harley-Davidson americana anunciou nesta semana que assumiu as operações comerciais no Brasil. A marca era representada desde 1992 pelo grupo Izzo, que também vende outras motos de luxo, como Ducati, Triumph e MV Agusta. Em junho do ano passado, a Harley ganhou na Justiça o direito de nomear novos concessionários e exigiu uma indenização de R$ 3 milhões. Na semana seguinte, o grupo Izzo obteve uma liminar mantendo a exclusividade. Em dezembro, os grupos entraram em um acordo e, desde o último dia 8, a Harley ganhou o direito de representar a marca no Brasil. Os nove concessionários do grupo Izzo perderam a bandeira Harley, que começou a nomear novos grupos. Duas revendas oficiais foram abertas, uma em São Paulo e outra em Belo Horizonte. "Planejamos abrir dez concessionárias em sete cidades até dezembro deste ano e mais duas em 2012", prevê o diretor-superintendente comercial da Harley, Longino Morawski, que não quis revelar o valor negociado no acordo nem o investimento que será feito na fase de transição do negócio. "São termos confidenciais e nenhuma das partes pode dar detalhes do processo." A fábrica de Manaus já era da Harley. "Em breve vamos mudar para outra fábrica, plana e mais eficiente", diz. A previsão é montar 13 modelos na Zona Franca em processo CKD (conjuntos completamente desmontados) e vender, em 2011, 4.000 motos, o mesmo número recorde do ano passado. Uma previsão otimista, já que, neste mês, não haverá venda de motos -a Harley focará em serviços. As vendas recomeçam em março. "O pós-venda era o calcanhar de aquiles do grupo Izzo", afirma Morawski. A Harley vai abrir um centro de treinamento e um armazém de peças na região do Rodoanel, ambos em São Paulo. Texto Anterior: E eu com isso? Próximo Texto: Harmonioso, Peugeot 408 quer afastar a fama de manutenção cara dos franceses Índice | Comunicar Erros |
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