São Paulo, domingo, 20 de julho de 2008

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Ford T ganha festa nos EUA para celebrar centenário

Cerca de 15 mil pessoas devem saudar carros vindos de Europa e Oceania

DA REDAÇÃO

O veículo que impulsionou a moderna história automobilística completará um século em outubro. A comemoração, porém, já está rolando, e a maior festa deve começar amanhã.
Chamada de Festa T 2008 e promovida pelo Clube do Ford Modelo T da América, acontece no Estado americano de Indiana e deve atrair mil unidades do T, vindos de países como Nova Zelândia, Portugal e Noruega, além dos EUA. A expectativa é reunir 15 mil pessoas, incluindo Edsel B. Ford 2º, tataraneto do próprio Henry Ford.
Tamanha festa tem motivo. Afinal, o T inaugurou o conceito de fabricação em série, com sua linha de produção em que o carro -e não o operário- se locomove. O modelo de produção da Toyota, tão aclamado hoje em dia, é inspirado no que Henry Ford criou.
Porém, se ele se orgulha desse feito, também briga contra a idéia de que era apenas pintado de preto. Segundo a Ford, 12 milhões das 15 milhões de unidades produzidas até 26 de maio de 1927 eram pretas. As demais usavam tinta azul, vermelha, verde ou cinza -tão escuras que pareciam preta.
Ao deixar a fábrica em direção a uma revenda, em 1º de outubro de 1908, o T era empurrado por um motor de quatro cilindros de 20 cavalos, suficientes para acelerar até 72 km/h.
O papel histórico do T é inegável, e certamente Henry Ford se orgulhava dele. Mas o mesmo T deu origem à primeira picape da montadora. A F-150 conseguiu, de fato, ser o veículo mais vendido dos Estados Unidos. Mas são elas e os utilitários esportivos que têm prejudicado o desempenho da Ford -e o da General Motors.
E quem ganha mercado? A Toyota, especialmente com os modelos pequenos que Henry Ford idealizou. Simples e confiáveis, como o T apregoava ser.


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