São Paulo, domingo, 21 de novembro de 2010

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Novo Passat ganha mimos para virar sedã "premium"

No Brasil, Volkswagen quer abafar sucesso do BMW 320i e do Mercedes C180

Automóvel topo de linha da VW promete reduzir consumo e emissões, sem perder desempenho

DENISE RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MASQUEFA (ESPANHA)

As montanhas espanholas são o cenário perfeito para o test-drive do novo Passat: imponentes e elegantes como o próprio sedã, considerado o embaixador da Volkswagen e lançado em setembro no Salão de Paris.
A sétima geração do Passat aposta em conforto e sistemas de assistência inéditos para continuar no disputado mercado de sedãs médios.
A medida que o carro desliza pela estrada, a paisagem urbana fica cada vez mais distante e os olhares concentram-se no interior do modelo. Faixas de madeira e de alumínio nas portas e diversos mostradores e controles pelo console e volante, requinte e tecnologia.
Os bancos fazem massagem, o sistema multimídia é integrado, e a ignição é acionada por um botão no painel.
Se o motorista ficar muito parado, há até um sistema que identifica que ele pode estar cansado e emite um alerta sonoro e uma mensagem no painel recomendando que ele faça uma pausa.
O Adaptative Cruise Control (ACC) regula a velocidade do carro de acordo com a distância programada pelo motorista em relação ao veículo que trafega à frente.
Em conjunto, age automaticamente o sistema de frenagem de emergência, que promete impedir colisões frontais a até 30 km/h.

MOTORIZAÇÃO
O motor turbo com injeção direta de gasolina responde rápido como se deve.
A mistura ar/combustível nos cilindros fica mais homogênea, o que eleva o desempenho e reduz as emissões de poluentes e o consumo.
O motor tem sua eficiência potencializada pelo câmbio DSG de dupla embreagem, que permite trocas quase instantâneas das marchas.
Para o Brasil virá o 2.0 TSI de 210 cv, no início de 2011, onde concorrerá com Chevrolet Omega (R$ 128 mil), Audi A4 (R$ 135 mil), BMW Série 3 (R$ 115 mil) e Mercedes Classe C (R$ 115 mil).
Fabricado na Alemanha, ainda não tem preço definido para os brasileiros, mas não ficará distante dos rivais.
Na Espanha, se o ponteiro passar dos 120 km/h, o nível de ruído continua baixo. As marchas passam suavemente. O sedã encara a subida íngreme da serra, com eficiência, e as curvas fechadas, com estabilidade.
Na chegada à pequena e encantadora cidade de Masquefa, as Roques Blanques se descortinam no horizonte. Como se a cadeia de montanhas, símbolo da força e da altivez do povo catalão, prestasse uma reverência ao imponente Passat.


A jornalista viajou a convite da Volkswagen, que cedeu o Passat para avaliação


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