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Novo Passat ganha mimos para virar sedã "premium"
No Brasil, Volkswagen quer abafar sucesso do BMW 320i e do Mercedes C180
Automóvel topo de linha da VW promete reduzir consumo e emissões, sem perder desempenho
DENISE RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MASQUEFA (ESPANHA)
As montanhas espanholas
são o cenário perfeito para o
test-drive do novo Passat:
imponentes e elegantes como o próprio sedã, considerado o embaixador da Volkswagen e lançado em setembro no Salão de Paris.
A sétima geração do Passat aposta em conforto e sistemas de assistência inéditos
para continuar no disputado
mercado de sedãs médios.
A medida que o carro desliza pela estrada, a paisagem
urbana fica cada vez mais
distante e os olhares concentram-se no interior do modelo. Faixas de madeira e
de alumínio nas portas e
diversos mostradores e controles pelo console e volante,
requinte e tecnologia.
Os bancos fazem massagem, o sistema multimídia é
integrado, e a ignição é acionada por um botão no painel.
Se o motorista ficar muito
parado, há até um sistema
que identifica que ele pode
estar cansado e emite um
alerta sonoro e uma mensagem no painel recomendando que ele faça uma pausa.
O Adaptative Cruise Control (ACC) regula a velocidade do carro de acordo com a
distância programada pelo
motorista em relação ao veículo que trafega à frente.
Em conjunto, age automaticamente o sistema de frenagem de emergência, que promete impedir colisões frontais a até 30 km/h.
MOTORIZAÇÃO
O motor turbo com injeção
direta de gasolina responde
rápido como se deve.
A mistura ar/combustível
nos cilindros fica mais homogênea, o que eleva o desempenho e reduz as emissões de
poluentes e o consumo.
O motor tem sua eficiência
potencializada pelo câmbio
DSG de dupla embreagem,
que permite trocas quase instantâneas das marchas.
Para o Brasil virá o 2.0 TSI
de 210 cv, no início de 2011,
onde concorrerá com Chevrolet Omega (R$ 128 mil),
Audi A4 (R$ 135 mil), BMW
Série 3 (R$ 115 mil) e Mercedes Classe C (R$ 115 mil).
Fabricado na Alemanha,
ainda não tem preço definido
para os brasileiros, mas não
ficará distante dos rivais.
Na Espanha, se o ponteiro
passar dos 120 km/h, o nível
de ruído continua baixo. As
marchas passam suavemente. O sedã encara a subida íngreme da serra, com eficiência, e as curvas fechadas,
com estabilidade.
Na chegada à pequena e
encantadora cidade de Masquefa, as Roques Blanques se
descortinam no horizonte.
Como se a cadeia de montanhas, símbolo da força e da
altivez do povo catalão, prestasse uma reverência ao imponente Passat.
A jornalista viajou a convite da Volkswagen, que cedeu o Passat para avaliação
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