São Paulo, domingo, 25 de abril de 2010

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Ford Fiesta ganha plástica só do pescoço para cima

Modelo vai conviver com sua nova geração, que chega no fim do ano

FELIPE NÓBREGA
DA REPORTAGEM LOCAL

Há quem defenda que nenhum carro reestilizado supera em harmonia o original. Mas há exceções, como Kia Picanto e Fiat Doblò, que, após retoques, ficaram menos esquisitos.
O Fiesta acaba de ganhar cara nova -a terceira em oito anos. Desta vez, a Ford caprichou tanto nos faróis e no para-choque frontal que eles até parecem ser de outro veículo.
E são: do Figo, a versão indiana do Fiesta. O compacto nacional, porém, é melhor acabado. Mas, para mostrar ao vizinhos que você já tem o modelo 2011, uma dica: não o estacione com a traseira para a rua.
Caso contrário, torça para que um aficionado note, na lateral, novas calotas de 14", revestidas de tinta brilhante como rodas de liga (opcionais).
Ao volante da versão 1.6, tudo igual. O motor de até 106 cv continua bem disposto, e a suspensão elevada parece uma bênção em lombadas.
Os "grilos" desapareceram -a Ford trocou o pino de fixação do banco traseiro, revestiu parte do painel e substituiu o alternador.
Para pilotar a configuração básica, a Fly (R$ 34 mil), o motorista precisará de arroz com feijão. Manobrar seus 1.084 kg sem a direção hidráulica e o refresco do ar-condicionado é quase penitência. A absolvição custa R$ 5.250 e dá direito a vidros elétricos.
Travas automáticas e alarme são de série, um luxo diante dos concorrentes Volkswagen Gol 1.6 (R$ 34 mil) e Fiat Palio 1.4 (R$ 33 mil).
Segundo a Ford, a reestilização é aperitivo para outubro, quando deve vir do México a terceira geração do compacto. Com cara e corpo do europeu, esse sim poderá ser chamado de novo Fiesta.


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