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Ford Fiesta ganha plástica só do pescoço para cima
Modelo vai conviver com sua nova geração, que chega no fim do ano
FELIPE NÓBREGA
DA REPORTAGEM LOCAL
Há quem defenda que nenhum carro reestilizado supera
em harmonia o original. Mas há
exceções, como Kia Picanto e
Fiat Doblò, que, após retoques,
ficaram menos esquisitos.
O Fiesta acaba de ganhar cara nova -a terceira em oito
anos. Desta vez, a Ford caprichou tanto nos faróis e no para-choque frontal que eles até parecem ser de outro veículo.
E são: do Figo, a versão indiana do Fiesta. O compacto nacional, porém, é melhor acabado. Mas, para mostrar ao vizinhos que você já tem o modelo
2011, uma dica: não o estacione
com a traseira para a rua.
Caso contrário, torça para
que um aficionado note, na lateral, novas calotas de 14", revestidas de tinta brilhante como rodas de liga (opcionais).
Ao volante da versão 1.6, tudo
igual. O motor de até 106 cv
continua bem disposto, e a
suspensão elevada parece
uma bênção em lombadas.
Os "grilos" desapareceram
-a Ford trocou o pino de fixação do banco traseiro, revestiu parte do painel e substituiu o alternador.
Para pilotar a configuração
básica, a Fly (R$ 34 mil), o
motorista precisará de arroz
com feijão. Manobrar seus
1.084 kg sem a direção hidráulica e o refresco do ar-condicionado é quase penitência. A
absolvição custa R$ 5.250 e dá
direito a vidros elétricos.
Travas automáticas e alarme são de série, um luxo diante dos concorrentes Volkswagen Gol 1.6 (R$ 34 mil) e Fiat
Palio 1.4 (R$ 33 mil).
Segundo a Ford, a reestilização é aperitivo para outubro, quando deve vir do México a terceira geração do compacto. Com cara e corpo do
europeu, esse sim poderá ser
chamado de novo Fiesta.
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