São Paulo, domingo, 27 de maio de 2007

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Cartas

Revenda da Fiat
"Comprei um Celta 2004 na concessionária Venice. O pedido foi feito no dia 17 de março, e retirei o carro no dia 30, mas não reparei que o documento provisório era de 2005. Solicitei também a transferência do seguro do meu carro anterior para o atual. Dez dias depois, a correia dentada quebrou enquanto eu viajava. Solicitei o guincho à seguradora e soube que a apólice tinha sido negada porque a documentação era de 2005. Levei o carro à revenda e, quando o reparo terminou, não retirei o veículo porque ainda estava sem o documento."
Fernando Ribeiro da Silva (São Paulo, SP)

Resposta da Fiat - "A Venice está tomando as providências com os órgãos de trânsito para regularizar os documentos."

Réplica do leitor - "A proposta da Venice foi substituir o bem, já que eles não conseguem a documentação do veículo. No lugar do Celta, ofereceram um Mille 2005/2006, e aceitei. Já paguei a segunda parcela do Celta, mas ainda não fizeram a troca porque ela depende de uma aprovação do Banco Fiat."

Multa antecipada
"Financiei meu carro em 36 vezes com o Banco Real e nunca paguei uma parcela atrasada. Faltam apenas seis parcelas, e fui quitar o compromisso. Ao solicitar o pagamento ao caixa da agência, pedi a retirada dos juros que incidem sobre o valor de cada uma das parcelas. Cada parcela está no carnê com o valor de R$ 350,70. O atendente fez os cálculos -o total daria R$ 2.104,20. Com os descontos, deveria ir para R$ 2.000. Mas acabei aceitando pagar R$ 2.200. A justificativa do banco foi que, antecipando o pagamento das parcelas, eu estaria quebrando o contrato, por isso me cobrava uma multa. Estou antecipando o pagamento de um compromisso, rigorosamente em dia, e sou multado por querer fazer isso?"
Murilo Bittencourt (São Paulo, SP)

Resposta do Real - "O cliente foi contatado e orientado sobre os procedimentos para o ressarcimento da multa aplicada para a quitação do contrato."

Réplica do leitor - "O Real disse que vai fazer o ressarcimento, mas isso ainda não aconteceu."

Atraso do seguro
"Fui vítima de um acidente em 14 de abril: o motorista de um Corsa bateu no meu Fox e assumiu a responsabilidade. Os carros já foram para a oficina, mas o problema é que a Unibanco AIG não liberou o conserto. Já foi enviada a documentação necessária, e não há explicação para tanta demora."
Bianca Canoletti (São Paulo, SP)

Resposta da Unibanco AIG - "O caso foi resolvido em 4 de maio." Isenção para o Civic "Atualmente, os portadores de deficiência, para obter a isenção de ICMS e de IPI, têm de comprar um carro com valor abaixo de R$ 60 mil. Como o Civic passa desse valor, não dá direito às duas isenções. É possível adquirir esse modelo só com isenção de IPI? Nós, deficientes, geralmente temos de dirigir carros automáticos, e, hoje em dia, há poucos abaixo desse valor."
Ricardo Mello Talaveira (São Paulo, SP)

Resposta da Honda - "Após a modificação da lei, é possível uma PPD [Pessoa Portadora de Deficiência] adquirir o Civic, mesmo o modelo custando acima da faixa estabelecida de R$ 60 mil. Só há a isenção do IPI, pois o preço público sugerido do Civic é de R$ 62.860.
A versão LX, que tem 127 cavalos, foi feita para atender aos pedidos protocolados até 31 de janeiro, dia anterior à nova lei."

Mille faz 7 km/l com álcool na cidade
"Com poucos dias de uso, percebi que meu Mille apresentava problema no câmbio, pois era duro engatar as marchas. Mas o que mais me incomoda é o consumo de combustível muito alto. Na cidade, ele é de 7 km/l com álcool e de 10,5 km/l com gasolina. O carro já esteve três vezes na Sinal, e nenhuma providência foi tomada. Um técnico da montadora avaliou o veículo e disse que o carro está normal e que o consumo é esse mesmo. Paguei R$ 24,8 mil pelo carro. Depois de muita discussão, o gerente informou que, para trocá-lo por um novo, vou perder 20% do seu valor."
Antônio Gonçalves Leal (Carapicuíba, SP)

Resposta da Fiat - "O veículo foi avaliado por um dos nossos técnicos e está dentro dos padrões da fábrica."

Réplica do leitor - "A única informação que recebi da Sinal foi que todos os Mille com o kit Way têm esse consumo. Procurei o Procon e fui orientado a pedir uma cópia da ordem de serviço para entrar na Justiça e pedir a troca do carro."

Nota da Redação - Com o kit Way, que custa R$ 719, o Mille é 44 mm mais alto que a versão normal e recebe pneus mais altos (175/70 R13) com a finalidade de enfrentar estradas com diferentes pisos. Segundo teste Folha-Mauá realizado em maio de 2006, o Mille Way faz, em trecho urbano, 11,5 km/l com álcool e 14,0 km/l com gasolina.


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