São Paulo, domingo, 27 de outubro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CARTAS

Conversão para álcool
"Tenho um Marea e gostaria de saber se posso converter o motor a gasolina para álcool. É seguro? Quais os procedimentos?" Pedro Reinaldo Campanini
(Araraquara, SP)

Resposta - A conversão de um motor a gasolina para álcool é recomendada para modelos que contam com projetos de fábrica para os dois combustíveis. Segundo o mecânico Luiz Yoshimura, é mais confiável quando já existe o projeto original porque basta trocar as peças que diferem de uma versão para outra, como pistões, módulo de injeção eletrônica, velas, bomba de combustível e bico injetor. Quando não existe a versão a álcool de fábrica, é feita uma adaptação, que nunca se mostra perfeita. O carro pode funcionar bem, mas fica sujeito a problemas como deficiência na alimentação, resfriamento do motor e falta de desempenho, além de redução da vida útil do motor. Por fim, a economia de combustível pode não ser satisfatória. O mecânico comenta que, nesse último quesito, o mais aconselhável é converter o automóvel para gás natural, que pode fazê-lo consumir 70% menos. Existem oficinas mecânicas que cobram a partir de R$ 300 para fazer a conversão de gasolina para álcool, mas elas mudam apenas o programa do módulo de injeção eletrônica com critérios próprios, o que é apenas uma mudança superficial.


Acabamento da Scénic
"Tenho uma Scénic 2.0 16V adquirida em dezembro, na autorizada Alliance. Nos primeiros quilômetros, ao fazer um ajuste na altura do volante, caiu uma peça de plástico no pé do motorista, sem que a assistência técnica identificasse sua origem.
Foi relatado também, na visita à revenda, mau funcionamento das portas, defeito na tampa do porta-malas e um odor proveniente do ar-condicionado. Após a substituição do ar, o carro foi entregue com ruído no volante.
Depois de novo controle de qualidade, o veículo saiu com trepidação na direção. Considero um descaso com o consumidor."
Valdir Donizete Grossi (São Paulo, SP)

Resposta - A Renault diz que contatou o cliente e soube que o seu veículo retornou à concessionária na última semana para que fossem efetuados reparos.


Quebra do coxim da Scénic
"Gostaria de saber se é normal, em um veículo com 49 mil quilômetros, o coxim do motor quebrar duas vezes. Isso aconteceu com minha Scénic RT 2.0.
Na primeira vez, o técnico da Alliance disse que a garantia tinha acabado e que eu deveria arcar com os gastos. No segundo caso, solicitei uma perícia.
Por telefone, a montadora informou que o problema era decorrente de uso e comum com a alta quilometragem. A Renault também se recusou a fornecer por escrito a explicação."
André Guilherme Schwarz
(São Paulo, SP)

Resposta - A Renault afirma que o veículo foi reparado pela concessionária.

Réplica - O leitor diz que precisou arcar com as duas trocas do coxim. Segundo Schwarz, a única cortesia oferecida foi um bônus de R$ 250 que ele poderia usar na compra de qualquer componente para o seu carro, mas que não foi aceito.

Veículos - al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, São Paulo, SP, fax 0/xx/11/3224-3362, e-mail veiculos@uol.com.br. Não serão consideradas mensagens eletrônicas com figuras ou arquivos anexados. Os documentos enviados devem incluir nome completo, endereço, telefone e, se possível, e-mail.




Texto Anterior: Desconfie das saídas fáceis
Próximo Texto: Guia de preços - Nacionais novos: Quatro marcas têm aumento
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.