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SALÃO DE TÓQUIO
Honda expõe Fit que chega ao Brasil no ano que vem
Nissan GT-R não será importado; Subaru WRX virá no fim de 2008
DO ENVIADO ESPECIAL
Não há dúvida de que os protótipos roubam a cena no Salão
de Tóquio, mas os carros reais
tentam sobreviver em meio a
tantas idéias mirabolantes.
E, se o mercado japonês é
distante do brasileiro, um
sucesso de vendas feito no interior de São Paulo ganhou nova
roupagem no Japão.
Lançado no Brasil em 2003 e
com produção acumulada até
setembro deste ano de 171.129
unidades, o Honda Fit ficou
ligeiramente maior. Agora são
55 mm a mais no comprimento
(num total de 3,90 m), 20 mm
na largura (1,70 m) e 50 mm
entre os eixos (2,50 m).
A coluna entre as portas foi
deslocada para a frente, e os retrovisores cresceram 30%. O
volante é o mesmo do Civic, e o
conta-giros e o marcador de
combustíveis ganharam molduras voltadas ao motorista.
Os motores 1.4 e 1.5 foram
aprimorados para oferecer
mais potência e menos consumo. O mais fraco, por exemplo,
passou de 80 cv (cavalos) para
99 cv e pode rodar até 24 km/l,
segundo a Honda. Lá, não há
versão bicombustível.
A filial brasileira informa que
não há previsão de quando começará a produzir o novo Fit,
mas é de se esperar que ocorra
no ano que vem, visto que a
Honda nunca deixou de atualizar sua linha no Brasil.
O país também esteve no Salão de Tóquio quando Carlos
Ghosn, nascido em Porto Velho
(RO), entrou no palco da Nissan dirigindo o novo GT-R.
O cupê Skyline, que faz a alegria dos fãs japoneses da velocidade há anos, parou de ser produzido em 2002.
No salão, porém, voltou em
grande estilo: ganhou motor V6
(seis cilindros em "V") biturbo
de 473 cv e 60 kgfm de torque.
De acordo com a Nissan, ele
leva apenas 3,6 segundos para
atingir 100 km/h. É rápido graças ao seu peso reduzido (1.400
kg), à tração integral e ao câmbio manual de seis marchas.
Híbridos
A Nissan não planeja importar o GT-R para o Brasil. Já o
Subaru Impreza hatchback virá
até o fim do ano que vem, mas
só na versão mais "mansa", a
WRX, afirma Vitor Klias, gerente-geral da marca no país.
A versão STI (Subaru Tecnica International), a mais potente de todas, apresentada em Tóquio, só estará disponível para
Europa, EUA e, claro, Japão.
Ela traz motor boxer 2.0 turbinado de 308 cv. O que a Subaru chama de sistema inteligente oferece três tipos de condução -inteligente, esportivo e
superesportivo. Se o motorista,
por exemplo, pisa fundo no
acelerador, o motor irá privilegiar o torque de 43 kgfm.
Se o Audi Metroproject é ainda um protótipo, ele tem a missão de revelar as principais linhas do A1, que será o menor
carro da marca.
Com duas portas e uma linha
de teto caída como a de um cupê, tem dois motores: um 1.4
com injeção direta de combustível (150 cv) e outro elétrico
(41 cv), mas com bom torque, o
que ajuda na arrancada.
Motores elétricos, aliás, não
faltam em Tóquio. No Lexus
LF-Xh, ele é combinado com a
tração nas quatro rodas e um
outro propulsor V6. O utilitário
esportivo não tem retrovisor, e
sim câmeras laterais. Já no esportivo LF-A, a eletricidade casa-se com um V10 e uma carroceria toda de fibra de carbono.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
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