DE SÃO PAULO

Não é comum uma empresa investir numa campanha aconselhando o consumidor a não comprar o seu produto.
Mas foi isso que a GM fez logo após o lançamento do Corsa, em 1994. A procura pelo primeiro 1.0 com injeção eletrônica foi tão grande que o carro era vendido com ágio de até 50% nas revendas, obrigando a montadora a pedir paciência aos clientes.
Os comerciais de "populares", porém, não costumam ser tão honestos. Defeitos como a falta de tecnologia, de conforto e de potência viram até virtudes nas telas da TV.
Quando a VW ressuscitou o jurássico Fusca (Itamar) em meados dos anos 90, o garoto-propaganda repetia: "Nada de carro italiano, americano ou russo, o sucessor do Fusca é o Fusca". Não colou.


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