São Paulo, domingo, 30 de novembro de 2008

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teste Folha-Mauá

Pelo preço de 1.6, EcoSport 2.0 ganha motor flexível

Por R$ 1.000, há 38 cv a mais; consumo de álcool sobe 17% na cidade

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um pequeno adesivo pretende mudar o rumo do EcoSport. A crença da Ford nada tem a ver com feng shui, que busca a harmonia energética conforme a posição dos objetos.
O decalque verde, colado no alto do vidro traseiro, mostra que o 2.0 do utilitário esportivo virou bicombustível -antes mesmo do novo Focus, cuja migração está prevista para o segundo semestre de 2009.
"Esse motor deve abocanhar 30% das vendas do EcoSport. Hoje, o 1.6 domina 82% delas", informa Adriana Carradori, gerente de marketing da Ford.
A mudança de comportamento do consumidor, entretanto, será estimulada pelo preço. A novidade, que tem 145 cv (cavalos) com álcool e 141 cv com gasolina, custa apenas R$ 1.000 a mais que o EcoSport 1.6 (até 107 cv) -toda a gama tem descontos até dezembro.
Outra novidade é o casamento do motor 2.0 com a versão intermediária FreeStyle. Ela custa R$ 58,9 mil, e o câmbio automático sai por R$ 1.000.

Na pista
Para reverter a fama de "ruim de mercado", propagada por lojistas, o motor 2.0 ficou dois anos nas mãos da engenharia para aperfeiçoar o consumo e o nível de ruído.
"Além das alterações para poder funcionar com o álcool, melhoramos a captação de ar", resume Klaus Mello, gerente da engenharia da montadora.
No teste Folha-Mauá, o 2.0 com álcool precisou de 10,71s para alcançar 100 km/h, ou 2,13s a menos que o 1.6.
Já no posto, não espere milagres. Ele "bebe", na cidade, 17% mais álcool que o modelo mais fraco. A marca de 6,4 km/l ainda é melhor que a da Fiat Strada 1.8 (6,3 km/l). (FELIPE NÓBREGA)


O carro foi cedido para teste pela montadora


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