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teste Folha-Mauá
Pelo preço de 1.6, EcoSport 2.0 ganha motor flexível
Por R$ 1.000, há 38 cv a mais; consumo de álcool sobe 17% na cidade
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um pequeno adesivo pretende mudar o rumo do EcoSport.
A crença da Ford nada tem a
ver com feng shui, que busca a
harmonia energética conforme
a posição dos objetos.
O decalque verde, colado no
alto do vidro traseiro, mostra
que o 2.0 do utilitário esportivo
virou bicombustível -antes
mesmo do novo Focus, cuja migração está prevista para o segundo semestre de 2009.
"Esse motor deve abocanhar
30% das vendas do EcoSport.
Hoje, o 1.6 domina 82% delas",
informa Adriana Carradori, gerente de marketing da Ford.
A mudança de comportamento do consumidor, entretanto, será estimulada pelo preço. A novidade, que tem 145 cv
(cavalos) com álcool e 141 cv
com gasolina, custa apenas R$
1.000 a mais que o EcoSport 1.6
(até 107 cv) -toda a gama tem
descontos até dezembro.
Outra novidade é o casamento do motor 2.0 com a versão
intermediária FreeStyle. Ela
custa R$ 58,9 mil, e o câmbio
automático sai por R$ 1.000.
Na pista
Para reverter a fama de
"ruim de mercado", propagada
por lojistas, o motor 2.0 ficou
dois anos nas mãos da engenharia para aperfeiçoar o consumo e o nível de ruído.
"Além das alterações para
poder funcionar com o álcool,
melhoramos a captação de ar",
resume Klaus Mello, gerente da
engenharia da montadora.
No teste Folha-Mauá, o 2.0
com álcool precisou de 10,71s
para alcançar 100 km/h, ou
2,13s a menos que o 1.6.
Já no posto, não espere milagres. Ele "bebe", na cidade, 17%
mais álcool que o modelo mais
fraco. A marca de 6,4 km/l ainda é melhor que a da Fiat Strada 1.8 (6,3 km/l).
(FELIPE NÓBREGA)
O carro foi cedido para teste pela montadora
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