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LANTERNINHAS
Focus leva a melhor no confronto dos sedãs
307 é o mais rápido (11,8s), e Mégane, que será reestilizado em outubro, o mais econômico (14,7 km/l)
DA REPORTAGEM LOCAL
Na sistemática do "Big Brother", o confessionário é o
espaço ideal para que o participante ganhe popularidade,
mesmo que, para isso, ele re-
vele algo bombástico sobre
a sua vida. Mas não é lá que
as "máscaras" caem.
Na pista, no confronto direto
contra Focus, 307 e Mégane, o
Linea é o único que chega sem
opção de motor 2.0 e de transmissão automática.
Para improvisar, a Fiat lhe
arrumou um câmbio automatizado. Se quiser se livrar dos
trancos a cada troca, o motorista precisará assumir as mudanças de marcha manualmente,
aliviando o pé do acelerador.
Mas o propulsor 1.9 de 130
cavalos do Linea é flexível e,
mesmo sendo o menos potente
do quarteto, consegue deixar o
Focus (145 cv), que só aceita gasolina, um segundo para trás.
Mas a desvantagem do modelo da Ford termina por aqui.
Com uma suspensão bem acertada para ter conforto e estabilidade, além de uma direção de
respostas diretas, o Focus não
tem pressa para ser o mais
agradável de dirigir. Lembra,
inclusive, um automóvel de categoria superior, com a vantagem de custar bem menos.
Já o 307 se apresenta como o
sedã mais disposto deste comparativo. Com álcool no tanque, atinge 100 km/h em 11,8s.
Nas retomadas de velocidade,
mais um gol para o modelo
"francês", que escorrega no
preço (R$ 68,5 mil) e no visual.
A frente do modelo é até bonita. O problema é que parece
que enxertaram uma traseira
de sedã indiano nele. Mas é o
modelo com o maior índice de
satisfação entre os clientes da
Peugeot, apontam pesquisas da
montadora.
Maquiagem
Apresentada no mês passado
para tentar alavancar as vendas
do Mégane, a versão Extreme,
vista de fora, parece que está
vestida para uma corrida.
Disponível só na cor preta,
a série especial tem para-choques invocados, rodas escuras
de 16" e um aerofólio na traseira, que, de tão grande, deixaria
até um Mitsubishi Lancer Evolution enciumado.
Mas o Mégane (138 cv) a gasolina se destaca mesmo é pelo
consumo -fez 14,7 km/l, marca
semelhante à de carros menores, como o Citroën C3 1.6.
O duro é o "tunado" convencer alguém a pagar R$ 64.550
por ele. Sem "maquiagem", o
Corolla 1.8 Flex (136 cv) sai pelo
mesmo valor.
A situação pode melhorar depois de outubro, quando concessionários prometem o Mégane reestilizado -com a frente do conversível importado.
Já a Peugeot parece estar
mais interessada em vender o
307 hatch. "Como o sedã tem
exatamente o mesmo preço,
acaba sendo mais lucrativo para a empresa vender o hatch",
afirma Juliano Rossi Machado,
gerente de produto da marca.
Mas enquanto foram emplacados apenas 285 Mégane em
abril, a Peugeot vendeu no
mesmo período 358 unidades
do 307 Sedan, que deverá mudar só em 2010.
(FELIPE NÓBREGA)
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.com.br
0/xx/11/4239-3092
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