São Paulo, sábado, 03 de novembro de 2007

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Quero ser Betty, a feia

Ela é feia mas está na moda

O seriado colombiano "Betty, a Feia" foi um sucesso que virou cult no Brasil, naquele estilo "é tão ruim que é bom". Tanto que foi exibido duas vezes pela Rede TV!: em 2002 e 2004.
A personagem interpretada por Ana María Orozco deu a volta no globo e entrou no radar da atriz mexicana radicada nos EUA Salma Hayek, que resolveu bancar uma adaptação da série para a TV americana.
A Betty interpretada por America Ferrera (de "Quatro Amigas e um Jeans Viajante", que arrebatou, entre outros prêmios, o Globo de Ouro e o Emmy de melhor atriz de comédia) estreou nos Estados Unidos no ano passado e conquistou de imediato o público e a crítica. Não é para menos.
É difícil a pessoa não se apaixonar pela fofa totalmente sem noção, cuja feiúra e simpatia contrastam com as instalações sofisticadas da revista "Mode", onde trabalha. Seu guarda-roupa único inclui um indescritível poncho com a inscrição "Guadalajara", coletinhos sem forma com cara de vovó e combinações tão descombinadas que ora parecem a mistura daquilo que ninguém se atreveu a arrematar no brechó e ora lembram um momento mais conceitual da grife Prada.
Transitando na seara das revistas femininas, a série consegue retratar o mundo gay sem preconceito e ainda cutucar exageros e frescuras daquele pessoal fashion que ainda acredita no estilo narizinho em pé.
Como se não bastasse, tudo isso ainda acontece em um escritório lindo de morrer, onde as cadeiras são de design assinado e a redatora-chefe tem uma salinha especialmente dedicada para a sua sagrada aplicação de botox.
A primeira temporada de "Ugly Betty" estréia no canal pago Sony nesta quarta-feira, 7 de novembro, às 20h. Prepare-se, porque você vai querer ser igualzinha a ela.


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