São Paulo, sábado, 04 de abril de 2009

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CAPA

Onde os chefs compram

Anote os endereços das peixarias preferias pelos bons restaurantes de São Paulo e garanta a Sexta-Feira Santa


Salmão é o destaque da peixaria Horizonte Azul, no Itaim

KIKE MARTINS DA COSTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A semana é santa, mas o pecado da gula faz parte da celebração. E nem se está falando da farra de ovos. A Sexta-Feira da Paixão, você sabe, é o dia em que a tradição católica manda evitar o consumo de carnes vermelhas. Mas tudo bem se fartar à mesa com uma bacalhoada, um tentador peixão na brasa ou uma lasciva moqueca.
Para ajudar o leitor a encontrar os melhores pescados da cidade, a reportagem da Folha compilou dicas dos chefs de alguns dos mais renomados restaurantes paulistanos.
Acostumados a revirar a cidade em busca dos melhores ingredientes, eles revelam onde abastecem suas cozinhas com badejos, linguados, pescadas, salmões, atuns e até mesmo -por que não- sardinhas.
Alguns, como o premiado Erick Jacquin, do La Brasserie Erick Jacquin, e Alain Poletto, sócio de Alex Atala no recém-inaugurado Dalva e Dito, não se prendem a um único fornecedor: se mandam logo cedinho para a Ceagesp e pesquisam até eleger a banca que oferece o melhor pescado naquele dia. Outros chefs entregam os endereços de suas peixarias prediletas e os nomes de seus fiéis peixeiros.
Além de dar o caminho das pedras, os chefs ensinam você a reconhecer o peixe mais fresco (leia ao lado). Mas tão importante quanto saber escolher o bicho é examinar o local onde ele está exposto. "O ideal é que o peixe esteja coberto de gelo e com, no máximo, uns 5ºC de temperatura. Se for resfriado inadequadamente, logo perde seu frescor e fica mais sujeito à contaminação por bactérias", ensina Carlos Iglesias, nutricionista e chef do restaurante Porto Rubayat, no Itaim Bibi.


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