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CAPA
Onde os chefs compram
Anote os endereços das peixarias preferias pelos bons restaurantes de São Paulo e garanta a Sexta-Feira Santa
Salmão é o destaque da peixaria Horizonte Azul, no Itaim
KIKE MARTINS DA COSTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A semana é santa, mas o pecado da gula faz parte da celebração. E nem se está falando
da farra de ovos. A Sexta-Feira
da Paixão, você sabe, é o dia em
que a tradição católica manda
evitar o consumo de carnes vermelhas. Mas tudo bem se fartar
à mesa com uma bacalhoada,
um tentador peixão na brasa ou
uma lasciva moqueca.
Para ajudar o leitor a encontrar os melhores pescados da
cidade, a reportagem da Folha
compilou dicas dos chefs de alguns dos mais renomados restaurantes paulistanos.
Acostumados a revirar a cidade em busca dos melhores
ingredientes, eles revelam onde abastecem suas cozinhas
com badejos, linguados, pescadas, salmões, atuns e até mesmo -por que não- sardinhas.
Alguns, como o premiado
Erick Jacquin, do La Brasserie
Erick Jacquin, e Alain Poletto,
sócio de Alex Atala no recém-inaugurado Dalva e Dito, não
se prendem a um único fornecedor: se mandam logo cedinho para a Ceagesp e pesquisam até eleger a banca que oferece o melhor pescado naquele
dia. Outros chefs entregam os
endereços de suas peixarias
prediletas e os nomes de seus
fiéis peixeiros.
Além de dar o caminho das
pedras, os chefs ensinam você a
reconhecer o peixe mais fresco
(leia ao lado). Mas tão importante quanto saber escolher o
bicho é examinar o local onde
ele está exposto. "O ideal é que
o peixe esteja coberto de gelo e
com, no máximo, uns 5ºC de
temperatura. Se for resfriado
inadequadamente, logo perde
seu frescor e fica mais sujeito à
contaminação por bactérias",
ensina Carlos Iglesias, nutricionista e chef do restaurante
Porto Rubayat, no Itaim Bibi.
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