jeans-cabeça

O JEANS não é mais tão básico assim. Agora pode ter as pernas cortadas em formas malucas, textura metálica, elásticos e bolsos desconstruídos, entre outras invenções.
É a indústria tentando agregar a palavra "conceito" até mesmo à roupa nossa de todo dia. As grifes desse segmento mostram propostas diferentes em suas coleções. A Levi’s, por exemplo, lançou a linha Red: calças e jaquetas com pernas e braços tortos. Clássicos como a jaqueta perfecto, signo dos anos 50 e tradicionalmente feita de couro, também ganhou versão índigo, na coleção da Ellus. No último São Paulo Fashion Week, um dos destaques foi o desfi le da Zoomp, assinado por Alexandre Herchcovitch. O estilista apresentou vestidos, paletós e macacões de brim, tudo nessa linha mais "conceitual". Apesar de tanta inovação, o jeans-conceito rema na maré contrária, segundo a diretora de criação da Ellus, Adriana Bozon.
"O momento agora é o de voltar ao visual ‘clean’ e discreto do jeans. O fi ve pockets [modelo de cinco bolsos] nunca vai perder a majestade. As pessoas só querem um jeans que tenha o caimento perfeito", diz.

DÁ PARA COMPRAR um fogão de quatro bocas com acendimento automático, forno a gás autolimpante e tampo de vidro temperado por R$ 400. Ou, junta-se o dinheiro equivalente a 145 eletrodomésticos desse mesmo padrão para pilotar um só modelo de quatro bocas, acendimento automático e dois fornos elétricos _ só que sem aquela tampa de vidro, ideal para enfeitar com o pano de prato. Sim, o fogão "profissional para residências" da Viking custa R$ 58.100, mesmo preço de um carro automático com motor 2.0.
Mas neogourmets já não podem mais viver sem fornos revestidos de porcelana e nem querem fazer molhos sem ter o controle de chama "simmer", que não deixa o líquido entrar em ebulição.

O HYMINI É MULTIÚSO: carrega a bateria do tocador de MP3, da máquina fotográfi ca ou do celular. Mas sua principal qualidade é ser ecologicamente correto: funciona com energia eólica, que é a mais limpa do planeta. Depois de 20 minutos "carregando" em um dia com bastante vento, o HYmini fornece 30 minutos de energia para um iPod ou o sufi ciente para tirar 20 fotos em uma câmera digital. O aparelhinho da Miniwyz é portátil, tem saída USB e também pode ser carregado com outras fontes de energia, como no laptop, na tomada ou em um minipainel solar. Pena que não há previsão para a novidade chegar ao Brasil. Nos EUA, o carregador é vendido por US$ 49 (R$ 83), e o painel solar custa US$ 24,99 (R$ 42).

Em São Paulo, minimaçaricos para fazer "crème brûlée" são encontrados em lojas especializadas. Na Libermac, o utensílio sai por R$ 40,80. Na Pepper, custa a partir de R$ 129,80, e o kit com potes de sobremesa, R$ 165,80.