São Paulo, sábado, 12 de abril de 2008

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Interesse cresce no Brasil

DA REPORTAGEM LOCAL

Nos últimos cinco anos, o número de filiados do Bookcrossing no Brasil subiu de 200 para quase 3.700. Ao todo, são mais de 660 mil em todo o mundo e 4,6 milhões livros inscritos.
Em São Paulo, a primeira e, até agora, única "crossing zone" oficial do movimento na cidade foi aberta em outubro de 2007, na creperia Central das Artes. "O livro deixado na zona tem mais retorno que o deixado na rua, embora a idéia lúdica do projeto seja deixar o livro solto por aí, "in the wild", como diz no site", afirma Helena Castello Branco, 39, fundadora do posto de troca paulistano.
Segundo a estimativa dos organizadores, menos de 5% dos títulos deixados em lugares públicos são registrados. Já na zona oficial de São Paulo, a proporção sobe para 15%. Mas o que dá graça ao projeto são os livros encontrados de surpresa, em pontos de ônibus, bancos de praça, ou onde mais a criatividade (e o bom senso) permitir.
"Às vezes pintam coisas interessantes. Dá para ler bons livros sem gastar um tostão e enriquecer os outros também", diz Enrique Romera, 56, intérprete e freqüentador da "crossing zone" de São Paulo.
A reportagem do Vitrine colocou três livros em pontos diferentes de São Paulo: em um banco no largo do Arouche (região central), na Central das Artes (zona oeste) e no assento de um ônibus. Até o fechamento desta edição, ninguém havia registrado os títulos no site do Bookcrossing. (CA)

Bookcrossing,
www.bookcrossing.com
Bookcrossing Portugal,
bookcrossing-portugal.com
Central das Artes,
r. Apinagés, 1.081,
tel. (11) 3865-4165, São Paulo


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