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Interesse cresce no Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos últimos cinco anos, o número de filiados do Bookcrossing no Brasil subiu de 200 para
quase 3.700. Ao todo, são mais
de 660 mil em todo o mundo e
4,6 milhões livros inscritos.
Em São Paulo, a primeira e,
até agora, única "crossing zone" oficial do movimento na cidade foi aberta em outubro de
2007, na creperia Central das
Artes. "O livro deixado na zona
tem mais retorno que o deixado
na rua, embora a idéia lúdica do
projeto seja deixar o livro solto
por aí, "in the wild", como diz no
site", afirma Helena Castello
Branco, 39, fundadora do posto
de troca paulistano.
Segundo a estimativa dos organizadores, menos de 5% dos
títulos deixados em lugares públicos são registrados. Já na zona oficial de São Paulo, a proporção sobe para 15%. Mas o
que dá graça ao projeto são os
livros encontrados de surpresa,
em pontos de ônibus, bancos de
praça, ou onde mais a criatividade (e o bom senso) permitir.
"Às vezes pintam coisas interessantes. Dá para ler bons livros sem gastar um tostão e
enriquecer os outros também",
diz Enrique Romera, 56, intérprete e freqüentador da "crossing zone" de São Paulo.
A reportagem do Vitrine colocou três livros em pontos diferentes de São Paulo: em um
banco no largo do Arouche (região central), na Central das
Artes (zona oeste) e no assento
de um ônibus. Até o fechamento desta edição, ninguém havia
registrado os títulos no site do
Bookcrossing.
(CA)
Bookcrossing,
www.bookcrossing.com
Bookcrossing Portugal,
bookcrossing-portugal.com
Central das Artes,
r. Apinagés, 1.081,
tel. (11) 3865-4165, São Paulo
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