São Paulo, sábado, 12 de abril de 2008

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Pessach

Festa à mesa

Mercadinhos e mercadões já estão abastecidos com iguarias da Páscoa judaica, que começa dia 19

POR DÉBORA MISMETTI

São oito dias sem comer pão ou qualquer comida que leve fermento. Massas com trigo também ficam de fora na semana da Páscoa judaica, o Pessach. A data lembra o fim da escravidão dos hebreus no Egito e celebra a liberdade.
"Lembramos a importância da liberdade também de pensamento e de opção", diz Raul Meyer, vice-presidente do Centro de Cultura Judaica, em São Paulo. A celebração é feita com um jantar ritual, o seder, em que se comem os alimentos simbólicos e são recitadas passagens sobre a saída dos hebreus do Egito. O matzá, pão ázimo sem fermento, é o alimento mais importante e simboliza a pressa da saída para o deserto. "É um pão que não terminou de ser assado", diz Meyer. Como na maioria das tradições judaicas, há diferentes maneiras de celebrar o Pessach, de acordo com o país de origem de cada família.
Algumas fazem somente um jantar, na primeira noite da semana, outros fazem mais.

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