Confira os principais modelos que estão pelas vitrines. Está mais para uma versão camisa ou tomara que caia? Escolha e se jogue

Produção Cecilia Cavaliere/Fotos Paulo Reis

artesanal
Os trabalhos manuais, como as rendas, e os materiais naturais, como a ráfia, perdem o ar brejeiro e alcançam patamares nunca antes imaginados. O modelo feito de renda renascença pela comunidade de rendeiras à beira do rio São Francisco, por exemplo, resgata técnica histórica e leva seis meses para ficar pronto. Tipo luxo puro, joia rara.

camiseta
Se vestido já é, por definição, um conforto só, o modelo camiseta é o suprassumo do "à vontade". Nesse estilo de vestido há desde modelos mais basiquinhos até os bons para usar à noite. O bacana é que, nas versões curtas, esse modelo de vestido pode mesmo fazer o papel de camiseta (ou túnica) e ser usado com calça.

floral
Os velhos manuais do bem-vestir dizem que florais não combinam com o ambiente profissional, que pediria estampas mais gráficas, menos sentimentais. Bobagem: é só optar por estampas mais estilizadas, com fundos mais sóbrios, e modelagens mais comportadas.

chemise
Desde os tempos de Maria Antonieta que as mulheres flertam com a simplicidade e a praticidade dessa peça, adaptada do guarda-roupa masculino. Um vestido-camisa tanto tem passe livre no escritório quanto desbanca a canga sobre o biquíni, dependendo do tecido.

tomara que caia
Um dos vestidos mais femininos e sedutores já inventados, o tomara que caia, neste verão, aparece principalmente em modelos acinturados e de saia até a altura dos joelhos, com um quê de retrô. As mais românticas podem se jogar nas opções com laços, por exemplo. Quem não desgruda da calça comprida deveria tentar o modelo em jeans, fresquinho e esportivo.

um ombro só
As gregas já dominavam a arte de seduzir com drapeados e um indefectível decote assimétrico, expondo apenas parte do colo e um dos ombros. É preciso ter atitude para escolher, numa mesma peça, a modelagem bandagem e o ombro só. Idem para a estampa de cobra. Mesmo em modelos mais desencanados, esse estilo é apenas para quem não cansou de ser sexy.

xadrez
Country, grunge, à moda Brigitte Bardot, esse padrão assume tantas caras e cores que é possível fazer um closet inteiro sem repeti-lo. A regra para saber onde usar cada tipo de xadrez seria a seguinte: quanto maior, mais informal. O xadrezinho mais miúdo é tido como mais sério. Mas será que isso é mesmo importante?

tubinho
O nome diz tudo: ele cai sobre o corpo feito tubo e não quer acentuar as curvas de ninguém. Sóbrio, e sempre elegante, foi consagrado como o modelo mais adequado para o ambiente de trabalho. O bom é que vai do batente à balada sem precisar de muitos acessórios. Legal ter um para enfrentar as festinhas de final de ano.