|
Texto Anterior | Índice
COBAIA [experiência e testes de consumidores]
Mínimo esforço
Veja o desempenho de 5 saca-rolhas que prometem facilitar o ritual de abrir o vinho
MALU TOLEDO
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem já se atracou com uma
garrafa de vinho, na tentativa
frustrada de retirar a rolha, sabe a importância de um bom
abridor. Para quem não tem
técnica nem força, requisitos
que os velhos saca-rolhas exigem, o jeito é tentar salvar o
jantar recorrendo a um desses
modelos mais novos, chamados
de "profissionais".
Sistema de alavancas, desenho hi-tech e ergonomia são algumas das características estampadas nas embalagens e divulgadas nos anúncios dos modelos mais modernos. Mas o
fundamental é que o objeto
cumpra sua missão, ou seja:
que retire a rolha sem danificá-la e que isso seja feito sem muito esforço.
A pedido do Vitrine, a sommelière Giuliana Ferreira, 34,
do restaurante paulistano A Figueira Rubaiyat, testou cinco
marcas de saca-rolhas. Três deles são automáticos: funcionam
com pilha ou bateria, e um motor faz a espiral penetrar na rolha. Os outros dois funcionam
com sistema de alavancas. Nesses, o gargalo da garrafa fica
preso por dois braços. Quando
a alavanca é levantada, a espiral
entra na rolha.
Com cada um dos modelos,
Giuliana abriu duas garrafas,
sendo uma com rolha de cortiça e outra com rolha sintética.
"Há um certo preconceito com
esse tipo de rolha, mas ela está
sendo cada vez mais usada em
vinhos que não precisam envelhecer", diz a sommelière. Alguns abridores se saíram mal
com as rolhas sintéticas, bem
mais duras.
Já que todos os cinco saca-rolhas prometem rapidez na
operação, um dos critérios usados na avaliação foi exatamente
o da velocidade. O teste considerou a leveza, o design, o manual e o preço de cada produto.
Depois de experimentar e
comparar os produtos, cuja diferença de preços chega a mais
de R$ 600, Giuliana observou
que o mais caro não é o mais
prático. Ficou claro, também,
que o adjetivo "automático"
usado pelas marcas nem sempre é preciso.
O modelo que se saiu melhor,
na visão da sommelière, foi o da
Bon Cheff. Com ele, Giuliana
abriu os dois tipos de garrafas
rapidamente e sem dificuldade.
Os removedores de lacre, que
acompanham os saca-rolhas,
também foram testados.
Felipe Reis
|
|
Felipe Reis
|
|
Felipe Reis
|
|
Felipe Reis
|
|
Felipe Reis
|
|
Texto Anterior: Crítica de loja [questão de gosto e opinião]: Lembraram das gestantes! Índice
|