São Paulo, sábado, 17 de outubro de 2009

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COBAIA [experiência e testes de consumidores]

Mínimo esforço

Veja o desempenho de 5 saca-rolhas que prometem facilitar o ritual de abrir o vinho

MALU TOLEDO
DA REPORTAGEM LOCAL

Quem já se atracou com uma garrafa de vinho, na tentativa frustrada de retirar a rolha, sabe a importância de um bom abridor. Para quem não tem técnica nem força, requisitos que os velhos saca-rolhas exigem, o jeito é tentar salvar o jantar recorrendo a um desses modelos mais novos, chamados de "profissionais".
Sistema de alavancas, desenho hi-tech e ergonomia são algumas das características estampadas nas embalagens e divulgadas nos anúncios dos modelos mais modernos. Mas o fundamental é que o objeto cumpra sua missão, ou seja: que retire a rolha sem danificá-la e que isso seja feito sem muito esforço.
A pedido do Vitrine, a sommelière Giuliana Ferreira, 34, do restaurante paulistano A Figueira Rubaiyat, testou cinco marcas de saca-rolhas. Três deles são automáticos: funcionam com pilha ou bateria, e um motor faz a espiral penetrar na rolha. Os outros dois funcionam com sistema de alavancas. Nesses, o gargalo da garrafa fica preso por dois braços. Quando a alavanca é levantada, a espiral entra na rolha.
Com cada um dos modelos, Giuliana abriu duas garrafas, sendo uma com rolha de cortiça e outra com rolha sintética. "Há um certo preconceito com esse tipo de rolha, mas ela está sendo cada vez mais usada em vinhos que não precisam envelhecer", diz a sommelière. Alguns abridores se saíram mal com as rolhas sintéticas, bem mais duras.
Já que todos os cinco saca-rolhas prometem rapidez na operação, um dos critérios usados na avaliação foi exatamente o da velocidade. O teste considerou a leveza, o design, o manual e o preço de cada produto.
Depois de experimentar e comparar os produtos, cuja diferença de preços chega a mais de R$ 600, Giuliana observou que o mais caro não é o mais prático. Ficou claro, também, que o adjetivo "automático" usado pelas marcas nem sempre é preciso.
O modelo que se saiu melhor, na visão da sommelière, foi o da Bon Cheff. Com ele, Giuliana abriu os dois tipos de garrafas rapidamente e sem dificuldade. Os removedores de lacre, que acompanham os saca-rolhas, também foram testados.

Felipe Reis


Felipe Reis


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