Aquecedores elétricos testados se equiparam até nas falhas

DA REPORTAGEM LOCAL

A pedido da Folha, o arquiteto Ricardo Caminada testou duas das principais marcas de aquecedores a óleo à venda no mercado, por duas noites, por um período de cinco horas cada uma. Ambas, Cadence e DeLonghi, foram aprovadas pelo arquiteto. "Os dois aquecem bem. O desempate seria apenas na hora da compra: a diferença é o custo", afirma. O preço sugerido do modelo da Cadence é R$ 239 e o da DeLonghi, R$ 299.
Na avaliação do arquiteto, os aquecedores apresentaram um bom desempenho e não deixaram o ar muito seco. Ele explica que a diferença está na maneira como cada um é usado. "O da Cadence tem um ventilador que distribui o calor mais rápido no ambiente. Já o da DeLonghi tem um termostato que fixa a temperatura do ambiente no nível que você quer", diz Caminada.
As desvantagens dos aparelhos são as mesmas. Para o arquiteto, o design é um dos pontos negativos. "Ambos são parecidos e ambos são feios. Eles poderiam ser mais bonitinhos. Mas são assim em qualquer lugar. Lá fora a gente vê modelos parecidos", afirma.
Outro ponto fraco é a falta de praticidade. "Os dois têm rodinha e alça, mas, quando estão sendo usados não dá para empurrá-los. Deveria ter um jeito de movê-los sem queimar as mãos."
As luzes indicando que as máquinas estão em funcionamento também foram questionadas: "Os aquecedores têm luzes muito fortes que, num quarto fechado, podem incomodar. Elas poderiam ser mais fracas ou reguláveis, como as de despertadores".
O arquiteto afirma que apenas um aparelho pode não aquecer uma sala por inteiro, se a área for muito grande. "Nem uma lareira consegue. Um aquecedor muito menos. Se a sala for muito grande, o melhor é deixar o aquecedor perto de onde você esteja", diz.
Outras marcas que não aceitaram participar do teste também têm opções de aquecedores a óleo à venda no mercado, como o C6O15BF, da Consul (R$ 259), o AB 1500, da Britânia (R$ 249) e o Comfort, da Philco (R$ 299). (CYRUS AFSHAR)


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