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O ranking das livrarias
Repórter percorre des lojas em São Paulo para comparar a qualidade de atendimento a organização e a estrutura
CYRUS AFSHAR
DA REPORTAGEM LOCAL
Comprar um livro é quase
um ritual. Cada leitor tem seu
jeito: uns escolhem por impulso, em passeios desinteressados, outros já saem preparados,
sabendo exatamente o que querem e não são de muito papo.
Tem os que chegam à livraria
atrás de uma obra específica,
mas nem sempre têm na ponta
da língua o título completo ou a
grafia do sobrenome do autor.
Em qualquer um dos casos,
vendedor atento e livraria bem
organizada são fundamentais.
Sem se identificar, a reportagem do Vitrine percorreu dez
livrarias em São Paulo (grandes, pequenas e médias) e comparou o atendimento e a sinalização de cada uma. Para isso,
foram feitos três testes.
No primeiro teste, foi medido o tempo decorrido entre a
entrada do repórter na livraria
e o aparecimento de um funcionário oferecendo ajuda. No
segundo teste, foi avaliada a
agilidade do vendedor em localizar títulos. Aqui, o repórter
pediu sempre o mesmo lançamento ("O Sol do Brasil", de Lilia Schwarcz) e um livro mais
acadêmico ("Globalização, Democracia e Terrorismo", de
Eric Hobsbawm), mas sem informar os títulos ou as grafias
exatas dos nomes dos autores.
No terceiro teste, a reportagem pediu sugestões de presente para o Dia das Mães. Nesse caso, não se levou em conta a
rapidez ou a qualidade do que
foi recomendado, mas a preocupação do vendedor em atender ao pedido de maneira mais
personalizada.
Além do atendimento, foram
observados os recursos à disposição do consumidor para
que ele se vire bem sozinho, como sinalização das seções, ordem dos livros nas seções e
presença ou não de leitores de
código de barra e computadores para pesquisa.
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