São Paulo, sábado, 29 de setembro de 2007

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...Mania de mangá

Adaptado ao consumidor ocidental, primeiro café dedicado aos quadrinhos faz sucesso na capital francesa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Surgiu em Tóquio, nos anos 80, o primeiro "mangakissa", tipo de livraria e biblioteca aconchegante, para o leitor de mangá que não pode ou não quer comprar seu exemplar. Hoje há 3.500 no Japão. Na França, a primeira experiência completa um ano de sucesso em Paris.
O Manga Café (www.mangacafe.fr) não é um café, porque não tem licença para vender bebidas. O preço da entrada inclui acesso a máquinas de café, chá e refrigerantes, além de três estações de playstation, tudo para que o visitante não deixe o espaço na pausa na leitura. São 55 poltronas espalhadas em 110m2, mais tatames.
O dono, o parisiense Ben Kordova, 22, é aficcionado por mangá e recém-formado em economia: "Aqui era o mercado ideal para um café assim", diz. A França é o segundo país consumidor da arte, atrás apenas do Japão.
O preço de um mangá varia de 6 a 10 euros, por isso é atrativa a entrada a 4 euros (preço da primeira hora, as seguintes custam 1,50 euro). A biblioteca tem acervo com mais de 8 mil exemplares, incluindo séries esgotadas. Na livraria, o visitante acha qualquer novidade, como os japoneses "Death Note" ou "Full Metal Alchemist".


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