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Respeite a hora de fazer a troca
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Como saber quando chegou
a hora de aposentar o colchão? O melhor sinal é a frequência cada vez maior de
noites mal dormidas, nas
quais você se mexe demais ou
acorda várias vezes. Mas isso
nem sempre ocorre, já que
tendemos a nos acostumar
também com o desconforto.
Outra maneira de saber se é
hora de trocar é observar o
prazo de garantia que, em geral, é o mesmo que o da validade. Cobertura suja ou rasgada,
superfície desnivelada e depressões localizadas são outros indícios de que o momento da aposentadoria do colchão chegou. Se ao deitar você
sente a base de apoio do colchão, demorou: a hora já passou.
Um colchão velho pode causar doenças como cifose e lordose, os principais problemas
de coluna. "Quem nunca reconheceu ao acordar que aquela
noite fez mais mal do que
bem?", pergunta o ortopedista e traumatologista Henrique
Mennucci de Haidar Jorge, 31.
"É preciso trocar o colchão
quando ele não oferece mais o
repouso adequado ao corpo; o
problema é que ele vai se deteriorando aos poucos e nós vamos nos adaptando, e não percebemos o quão ruim ele está", completa o especialista,
membro da Sociedade Brasileira de Coluna.
Adaptação
Na verdade, tudo é uma
questão de hábito e quem está
acostumado com um tipo de
colchão sentirá diferenças e
desconforto durante um tempinho ao mudar para outro,
mesmo que ele seja melhor.
Segundo a fisioterapeuta
Adriana Ramos Schierz, esse
período de adaptação do corpo à sua nova realidade noturna pode durar até dois meses.
O ortopedista Haidar Jorge
endossa: "Basta acomodar o
corpo de forma confortável,
que rapidamente você conseguirá descansar em outro colchão ou em outra posição". O
importante, diz, é garantir o
apoio certo das regiões do corpo, deitar em algo que respeite
as curvaturas da coluna. Depois, é só relaxar e sonhar.
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