Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 24 A 30 DE OUTUBRO DE 2014

 

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Força nas pernas

Respire fundo e capriche na pedalada! O "Guia" indica atrações próximas às ciclovias do centro --e locais que arrumam bikes, para você driblar qualquer imprevisto

As ciclofaixas de lazer estão dando lugar às ciclovias fixas. Pedalar deixa de ser apenas um programa de domingo e passa a ser uma opção de transporte barato (elas não pagam estacionamento) para toda a semana.

Nos últimos quatro meses, São Paulo ganhou 100 km de ciclovias, que se somaram aos 63 que já existiam. A meta é chegar a 400 km.

Porém, a mudança tem causado uma certa polêmica. Neste mês, ciclistas encontraram tachinhas espalhadas pelas pistas de Pinheiros, na zona oeste, para furar seus pneus.

Pensando nesse incidente, o "Guia" selecionou bicicletarias próximas às ciclovias, que podem acudir quem pedala e também dar um "upgrade" nas magrelas, mesmo naquelas que estão paradas em casa há muito tempo.

Apesar de as ciclovias terem dominado as ruas da cidade, nem todos os estabelecimentos se adaptaram ao novo meio de transporte. São poucos os locais que recebem os ciclistas, seja com descontos especiais, com um bicicletário ou, no mínimo, com um tratamento cordial e uma grade para prender a bike.

Esta edição traz a primeira etapa de um mapeamento que o "Guia" realiza nas ciclovias de todas as regiões da cidade. Neste capítulo, indicamos atrações no centro.

Nas próximas páginas, você encontra dicas de "sobrevivência" para a cidade, com as regras para pedalar no trânsito e emprestar bicicletas, informações sobre modelos diferentes, endereços de oficinas e um mapa completo das ciclovias do centro.

Manutenção

- Uma opção para evitar sustos com os pneus é usar uma fita antifuro entre o pneu e a câmara de ar. Equipar os dois pneus custa em torno de R$ 40.

- Outra dica é usar um líquido selante na câmara. Quando o pneu estoura, o líquido vira borracha e tapa o buraco. Cobrir as duas rodas custa R$ 80 na Freecycle (endereço ao lado).

- Se o pneu furar, pare de pedalar e empurre a bicicleta. O pneu pode rasgar em mais pontos ou escapar da roda se a bicicleta for montada nessa condição.

- Há dois tipos de reparo: um remendo (que custa de R$ 5 a R$ 10) ou a troca da câmara por uma nova (R$ 20, em média). A maioria das bicicletarias consultadas faz apenas a troca.

- Se você usa pouco a bicicleta, guarde-a em lugar protegido do sol e da chuva. Magrelas mantidas por muito tempo sem cuidados podem ficar com a corrente enferrujada. Lave a corrente e aplique óleo lubrificante antes de pedalar. O câmbio pode quebrar se a corrente rodar em más condições.

Empreste uma...

O sistema Bike Sampa permite usar a bicicleta por 60 minutos sem custo. Cada hora extra custa R$ 5. Podem ser feitos mais de um empréstimo, desde que haja intervalo de 15 minutos entre eles (bikesampa.com.br).

No Ciclosampa, os tempos de empréstimo são menores: a primeira meia hora é gratuita e cada 30 minutos a mais custam R$ 5. Cadastro pelo site ciclosampa.com.br.

... ou leve a sua

Bicicletas podem ser levadas no metrô de segunda a sexta a partir das 20h30, aos sábados depois das 14h e aos domingos o dia todo. Aos fins de semana, elas têm acesso livre nos trens da CPTM.

Diferentes

Bicicletas dobráveis, que custam a partir de R$ 600, trazem a vantagem de poderem ser desmontadas e carregadas com facilidade. Dá pra levar no elevador e deixar embaixo da mesa do escritório, por exemplo, o que dispensa o bicicletário.

Modelos elétricos contam com um motor e uma bateria, alimentados por energia elétrica, que ajudam a subir ladeiras e dão uma força quando o fôlego acaba. Há versões que são dobráveis. Uma nova deste tipo custa a partir de R$ 1.600.

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