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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 07 A 13 DE SETEMBRO DE 2007

 

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CINEMA

Marock

Filme marroquino não sai do lugar-comum

Ricardo Calil

"Marock" tem como primeiro mérito enfocar um país árabe por um ponto de vista original. Os personagens do filme marroquino estão mais próximos do consumismo frívolo de "As Patricinhas de Beverly Hills" (1995) do que do exotismo arcaico de "Babel" (2006), para citar uma produção recente passada no Marrocos.

O longa de estréia de Laila Marrakchi acompanha o cotidiano de um grupo de jovens de classe alta da ocidentalizada Casablanca.

A protagonista Rita (Morjana El Alaoui), filha de ricos industriais, apaixona-se pelo judeu Youri (Matthieu Boujenah). Mas o filme não deve ser visto como um "Romeu e Julieta" marroquino. As relações entre árabes e judeus no país são tensas, mas raramente bélicas.

Em torno de Rita, circulam coadjuvantes com pequenos dramas, como uma amiga com um casamento arranjado. A segunda virtude do filme é lançar um olhar compreensivo para esses personagens que, a princípio, parecem apenas adolescentes mimados.

Mas os méritos do filme terminam por aí. O problema não é tanto o convencionalismo das situações, mas o fato de Marrakchi não desenvolver a contento nenhuma delas, o que leva a um resultado frágil, apesar do ponto de partida promissor.
Capa

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