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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 8 A 14 DE DEZEMBRO DE 2006

 

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CINEMA

Só Deus Sabe

Brasil e México são cenário de trama frouxa

Ricardo Calil

"Só Deus Sabe" parte de um saudável desejo de promover uma maior integração no cinema latino-americano. O filme do mexicano Carlos Bolado (um dos diretores de "Promessas de um Novo Mundo") é uma co-produção Brasil-México estrelada por duas estrelas em ascensão nos respectivos países: Alice Braga ("Cidade Baixa") e Diego Luna ("E Sua Mãe Também").

Mas é uma pena ver que as virtudes de "Só Deus Sabe" limitam-se às boas intenções. O filme investe em aspectos folclóricos de brasileiros e mexicanos, além de explorar de maneira um tanto forçada a imagem de sexualidade associada a seus protagonistas.

Dolores (Braga), estudante brasileira que mora nos Estados Unidos, viaja a Tijuana (México) e perde seu passaporte. Damián (Luna), jornalista mexicano, encontra o documento, mas prefere não entregá-lo, para que Dolores fique no país. Os dois viajam juntos até a capital, apaixonam-se, brigam e reencontram-se no Brasil. No trajeto, há cenas de sexo "calientes" e referências ao candomblé, ao dia dos mortos e outras macumbas para turistas.

Mais do que a trama frouxa, incomoda o olhar estrangeiro sobre o Brasil e o México, ainda que feito por bons profissionais dos dois países.
Capa

Criança

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Noite

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