Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 16 A 22 DE JUNHO DE 2006

 

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CINEMA

Vem Dançar

Diretora de clipes estréia com drama esquemático

Christian Petermann

O personagem real do drama "Vem Dançar", Pierre Dulaine, é interessante, pena que o veículo não lhe faça jus. A versão dramatizada do documentário "Mad Hot Ballroom" (05), de Marilyn Agrelo, com Antonio Banderas no papel de Dulaine, é didática e simplista. Na tradição de obras como "Ao Mestre, com Carinho", é um entrecho catártico que associa a dança à vida no que concerne a assumir o comando ("take the lead", o título original).

Dulaine aplicou um curso de dança de salão a uma turma de desajustados em uma escola pública de Nova York, com a intenção de prepará-los para um importante torneio. O método deu certo e foi implantado em outras instituições. Mas o roteiro da novata Dianne Houston desrespeita a inteligência do espectador.

A premissa se apresenta de forma esquemática, com cenas mal cortadas e um clímax com coreografias de complexidade descabida. Apesar de ser inspirado em fato real, o filme parece um conto de fadas, conduzido de forma pesada pela estreante Liz Friedlander, diretora de clipes de bandas como R.E.M. e Blink 182. Banderas, por sua vez, não escapa da construção caricata de Dulaine, expressando-se melhor apenas nas cenas de dança.
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