Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 22 A 28 DE DEZEMBRO DE 2006

 

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CINEMA

A Promessa

Exageros resultam em produção entediante

Ricardo Calil

Produção mais cara da história da China (com orçamento de US$ 35 milhões), "A Promessa" pertence à mesma linhagem dos recentes épicos de artes marciais realizados no país, como "O Tigre e o Dragão" (2000), "Herói" (2002) e "O Clã das Adagas Voadoras" (2004).

O filme de Chen Kaige segue a fórmula de lutas espetaculares, cenários e figurinos suntuosos e narrativas inspiradas em lendas. Mas, com dinheiro de sobra e uma utilização exagerada da computação gráfica, leva esse modelo ao paroxismo e aponta para seu esgotamento.

No início do filme, uma órfã faz uma promessa: para se tornar bela e poderosa, perderá todo homem que amar. Anos mais tarde, ela se transforma na princesa Qingcheng (Cecilia Cheung) e precisa encarar seu trágico destino quando desperta a paixão de três homens: o general Wuhuan (Nicholas Tse), seu inimigo Guangming (Hiroyuki Sanada) e seu escravo Kunlun (Jang Dong-kun).

As imagens têm como principal objetivo deslumbrar o espectador (e não produzir significados). Mas o excesso de personagens flutuando e a trilha sonora grandiloqüente leva ao efeito contrário: um espetáculo entediante e kitsch como uma folhinha de calendário chinês.
Capa

Verão

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