O ROTEIRO MAIS COMPLETO DE SÃO PAULO |
DE 23 A 29 DE MARÇO DE 2007 |
|
CARTAS
ATENTADO AO PUDOR Fui ao HSBC Belas Artes para assistir a "Babel". No meio do filme, um homem aparentando uns 70 anos entrou e se sentou ao meu lado. Esse distinto senhor não parava de resmungar, quando então percebi que ele estava se masturbando. Desci as escadas e fui pedir auxílio ao jovem que fica na entrada, e este foi em busca de um segurança _o que levou uns dez minutos. Enquanto isso, uma menina que trabalha no cinema teve a boa vontade de ir comigo à sala para retirar o distinto senhor. Quando voltávamos à sala, o homem já estava descendo as escadas como se nada tivesse acontecido. Erica Nishimura, 41, médica LEDA SOARES, GERENTE DO HSBC BELAS ARTES: Lamentamos o ocorrido. Nossos porteiros são treinados para estar à disposição à porta das salas. Há um certo tempo, eles inclusive entravam nas salas para verificar casos como esse. No entanto, recebemos reclamações de que isso distraía as pessoas e atrapalhava o acompanhamento do filme. No caso específico, o porteiro que deveria estar à porta da sala já foi dispensado. CONSUMAÇÃO MÍNIMA Estive em 9/2 no bar Bendita Gelada para um aniversário. Como tinha outro compromisso no mesmo dia, nada consumi no local. Ao passar pelo caixa, a atendente quis cobrar R$ 15 de "consumação". Expliquei que não havia consumido nada e que existe uma lei estadual que proíbe a cobrança de consumação mínima. Ela avisou que os donos eram advogados e um deles, rudemente, falou que se eu quisesse "poderíamos resolver a coisa na Justiça". Achei melhor pagar e sair em silêncio. Guilherme Beloto, 23, sociólogo CHRISTIAN DEUTSCHSMANN, PROPRIETÁRIO DO BENDITA GELADA: Lamentamos o ocorrido e gostaria de esclarecer que o Bendita Gelada trabalha dentro dos parâmetros estabelecidos por lei. Sempre que fechamos um espaço do bar para aniversários, oferecemos a utilização de comandas individuais de consumação, porém, não é política do bar cobrar consumação mínima. Em atenção ao mal-entendido, convidamos o leitor a retornar ao bar e reaver o valor indevidamente cobrado. A FILA NÃO ANDA Estou decepcionada com a organização do clube Pacha. Combinei com alguns amigos de visitar a casa num sábado. Quando desci do carro, deparei-me com um mar de gente, pelo menos umas 500 pessoas aguardando em diversas filas para entrar. Parecia que eu estava num grande show e não em uma casa noturna. Conclusão: fiquei numa fila por uma hora e meia e teria de pegar outra de duas horas se quisesse entrar na casa. As pessoas começaram a se irritar e a vender seus convites, seus cartões e seus lugares na fila. Fui embora, mas não terminou aí: como os manobristas não estavam autorizados a pegar meu carro, tive de pagar os R$ 20 cobrados para procurá-lo no estacionamento e buscá-lo a pé. Carla Santis, 23, relações públicas GIL F.C. DE OLIVEIRA, GERENTE DA PACHA: O clube Pacha, do Grupo Sirena, tem capacidade para 3.000 pessoas e seus sistemas não permitem que esse número seja ultrapassado. A partir desse limite, o clube passa a operar em sistema de rodízio, buscando preservar a segurança e o conforto de seus clientes. A casa é aberta às 22h para evitar filas ou problemas de estacionamento _um serviço terceirizado que conta, em todas as noites de funcionamento, com 50 manobristas. |
|
Copyright Folha Online. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha Online. |