EXPOSIÇÕES

Fotografia como Memória

Mostra condensa produção de German Lorca

Pedro Ivo Dubra

Jovem guarda-livros do bairro do Brás, German Lorca arriscou o posto seguro e certo dia optou pela fotografia. O resultado da escolha, que redundou numa carreira que chega aos 60 anos, é apresentado em "Fotografia como Memória", tida como a maior exposição em torno do fotógrafo paulistano nascido em 1922, que a Pinacoteca do Estado exibe a partir de amanhã (dia 9).

Com curadoria de Diógenes Moura, a mostra reúne um conjunto de aproximadamente 200 imagens em preto-e-branco que foram produzidas a partir de 1947.

A exposição está fundada em três segmentos: retratos (es tão lá nomes como o bibliófilo José Mindlin, os artistas plásticos Aldemir Martins e Emanoel Araújo, o poeta Haroldo de Campos e o próprio Lorca), arte -que consubstancia o apuro da pesquisa do artista em obras que exploram paisagens e geometrias arquitetônicas, entre outros quadros- e o quarto centenário paulistano, em 1954, acontecimento do qual se tornou uma espécie de fotógrafo oficial.

Pinacoteca do Estado (pça. da Luz, 2, Bom Retiro, região central, tel. 3229-9844). Ter. a dom.: 10h às 18h. Abertura 9/12, 11h às 14h. Até 11/3. Ingr.: R$ 4 (estudantes: R$ 2. Sáb.: grátis). Estac. grátis. Visitas monitoradas c/ agendamento. A C D I