Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 24 A 30 DE OUTUBRO DE 2008

 

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EXPOSIÇÕES

28ª Bienal de São Paulo

Por Fabio Cypriano - crítico da Ilustrada

"A Casa" (2002) e "O Momento da Oração" (2005)
Eija-Liisa Ahtila

"Os poéticos e misteriosos vídeos da artista finlandesa vão ser o colírio da 28ª Bienal, que já tem poucas obras e a maioria aborda arquivos e documentos."

"Reação em Cadeia com Efeito Variável" (2008)
Carla Zaccagnini

"Instalada no parque Ibirapuera, a nova obra da artista –um playground com brinquedos que, quando utilizados, fazem funcionar uma fonte de água– é um dos destaques do caráter lúdico e para não-especialistas desta Bienal."

Por Cauê Alves - crítico e professor

"00:00" (2008)
Rivane Neuenschwander

"Seus relógios modificados provocam uma relação com o tempo avessa ao do mundo dos negócios, que tudo quantifica. Talvez seja esse o tempo que a arte precise. Os relógios estão no pavilhão da Bienal e em restaurantes e hotéis onde os participantes estão hospedados. No lugar dos números há apenas zero. Trata-se de um tempo que não passa, todo instante é igual ao que o antecedeu e ao que virá."

"La Filature"
1981 - Sophie Calle

"A artista francesa é conhecida por seguir pessoas e realizar trabalhos que acabam expondo a sua intimidade e a de outros. Em Veneza, mostrou a interpretação que dezenas de profissionais fizeram de uma carta em que seu parceiro terminava a relação. Em São Paulo, Sophie Calle irá apresentar relatos e fotos feitas pelo detetive que a artista contratou para segui-la, contrapostos aos seus próprios relatos."

Por Daniela Bousso - diretora do MIS

assume vivid astro focus

"O grupo tem um trabalho que se insere entre os mais contemporâneos, abrangendo a multiplicidade dos meios, a ação performática, o ritual midiático e o rito da festa."

Mabe Bethônico

"Mabe tem uma proposta extremamente rica e significativa para a contemporaneidade: o agenciamento da memória via a resignificação de arquivos a partir do ‘olho do artista’ cresce mais e mais em importância e traz um frescor."

Por Christine Mello - crítica e professora

"Escalpo 5063" (2008)
Dora Longo Bahia

"Sobre os 5.063m2 do 3º piso da Bienal foram aplicadas camadas finas de tinta sobre cinco motivos diferentes. Como o escalpo arrancado do crânio com a pele, representando muitas vezes um troféu de guerra, a artista produz pintura como intervenção em lugar específico, no caso, a Bienal de São Paulo. Ao longo dos 42 dias da exposição, abriga as outras obras espalhadas no mesmo andar, ao mesmo tempo em que suas camadas descamam conforme são pisadas, dando sutilmente a ver a cor vermelha da camada que mais se aproxima da estrutura do piso. Como um sinal de dessacralização, violência e mutilação, o trabalho revela sua vulnerabilidade e seu sentido de resistência."

"A Casa" (2002)
Eija-Liisa Ahtila

"Cinema de múltiplas telas e narrativas descontínuas, apresenta uma mulher na sala de sua casa que ouve sons e nos transporta imaginariamente a eles. ‘Eu estou onde os sons estão... eu pus as coisas em seus próprios espaços’, diz ela. Um espaço de simultaneidade é criado entre uma e outra tela, entre o dentro e o fora da casa: o jardim, a vaca, a TV, o carro e o navio atravessam as telas e a sala aleatoriamente. Nessa arquitetura improvável, as coisas se modificam e ocupam novos lugares. Ao partir de uma metáfora de estados alterados, a artista nos confronta com a percepção não-linear, colocando em xeque a lógica do acaso e o tempo randômico, inerentes à cultura digital."
Capa

Teatro

"Macbeth" estréia em versão que traz no elenco as três irmãs cegas retratadas no filme "A Pessoa É para o que Nasce"

Dança

A coreógrafa francesa Maguy Marin encena "Umwelt", espetáculo baseado em textos de Beckett

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