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14/06/2012 - 17h42

SPFW tem dia de protestos por mais negros nas passarelas

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IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO

"Não é mole, não. Em terra de negro, quem desfila é alemão."

Esse era o grito de boas-vindas a quem chegava na tarde desta quinta (14) à 33ª edição da São Paulo Fashion Week, no Parque do Ibirapuera.

O protesto de cerca de 15 pessoas, organizado pela organização Educafro, pedia mais modelos negros nas passarelas da semana de moda.

"Ter 20 ou 30 negros é muito pouco", afirma Antonio Gomes da Silva, voluntário da ONG. "Queremos de volta o acordo que previa um percentual fixo."

Silva se refere ao Termo de Ajustamento de Conduta, vigente até 2011, que previa 10% dos modelos negros, indígenas ou afrodescendentes. Neste ano, o Ministério Público concluiu que a medida estava sendo cumprida.

"É claro que existe preconceito, mas ele está em todo lugar", afirma a modelo Samira Carvalho, negra. "Sou a favor de mais negros em todos os lugares, não só na Fashion Week."

Gabo Morales/Folhapress
Manifestantes da Educafro fazem protesto em frente à Bienal durante o quarto dia da SPFW
Manifestantes da Educafro fazem protesto em frente à Bienal durante o quarto dia da SPFW
 

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