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26/07/2012 - 06h32

Livro resgata papel de 2ª mulher de Zweig

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MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DO RIO

Tendo vivido e morrido ao lado de uma personalidade ofuscante, Charlotte Elisabeth Altmann --ou Lotte, como era conhecida a segunda mulher de Stefan Zweig-- acabou relegada na história a um papel menor, o de "secretária obediente e passiva".

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Esse tipo de interpretação é revisto em "Stefan e Lotte Zweig - Cartas da América", livro que sai no país na sexta (27).

A obra, organizada pelos historiadores Darién J.Davis e Oliver Marshall, reúne cartas que estavam sob a guarda de Eva Alberman, filha de Hannah e Manfred Altmann, irmão de Lotte.

A correspondência, em boa parte direcionada aos pais de Eva ---ue está no país para o lançamento do livro e para a abertura da Casa Stefan Zweig--, apresenta aspectos do cotidiano e da intimidade do casal e serve como crônica da decadência física e mental que os levaria à morte.

O livro também traz, como pós-escrito, uma carta da poeta e diplomata chilena Gabriela Mistral sobre o suicídio do casal publicada em março de 1942 no jornal argentino "La Nación" e resgatada após décadas no esquecimento.

Outra obra lançada na onda das efemérides ligadas a Zweig é a história em quadrinhos "Les Derniers Jours de Stefan Zweig" (os últimos dias de Stefan Zweig), publicada na França em fevereiro e atualmente sendo analisada por editoras do Brasil.

A HQ é uma adaptação do livro homônimo (e semificcional) escrito pelo francês Laurent Seksik.

Divulgação
Capa do livro "Les Derniers Jours de Stefan Zweig"
Capa do livro "Les Derniers Jours de Stefan Zweig"
 

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