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02/08/2012 - 13h38

Governo quer incentivar leitura com ações por telefone e rede social

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DENISE MENCHEN
DO RIO

O Ministério da Cultura lançou nesta quinta-feira (2) a segunda etapa da campanha "Leia Mais, Seja Mais", com foco nas classes C, D e E.

Com investimentos de R$ 4,5 milhões, a ação quer associar o hábito da leitura não apenas ao lazer mas também ao ganho de autonomia das pessoas.

"Está havendo uma ascensão dessas classes e grande parte das pessoas já conseguiu ter acesso ao básico. Mas elas podem ter algo a mais. O conhecimento é muito importante, e, para isso, a leitura é fundamental", afirmou a ministra Ana de Hollanda após participar da cerimônia de lançamento da campanha, na Biblioteca Nacional, no Rio.

Para levar a mensagem ao público-alvo, a campanha usará a televisão, o rádio, a internet e até serviços de atendimento automático de telefone -- até o fim do mês, quem ligar para o Ministério da Cultura irá ouvir trechos de livros de autores consagrados lidos por atores e atrizes.

A gravação é encerrada com a identificação do livro e a mensagem de que "com a literatura nenhum tempo é perdido". Em seguida, a chamada é encaminhada para o telefonista.

Na internet, a campanha irá convidar os usuários do Facebook a trocarem a foto de seu perfil pela capa de um livro com o qual se identifiquem. "Muita gente acha que a internet faz uma concorrência desleal com a leitura, mas podemos usá-la a favor da leitura", diz o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim.

A campanha será realizada ao longo de todo o mês de agosto e está orçada em R$ 4,5 milhões. Com os custos da primeira fase, focada em anúncios de jornal e revista, o total investido chega a R$ 8 milhões.

Segundo Amorim, a campanha integra o Plano Nacional do Livro e da Leitura, que receberá R$ 373 milhões em 2012. Entre as ações previstas ou em execução estão a construção e a aquisição de acervo para bibliotecas públicas, a formação de agentes de leitura e a concessão de bolsas para jovens autores e tradutores.

 

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