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28/08/2012 - 04h42

Em 2014, Nuno Ramos terá pavilhão em Inhotim

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SILAS MARTÍ
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE

Depois de afundar suas casas na lama, Nuno Ramos vai construir no Instituto Inhotim, nos arredores da capital mineira, um pavilhão para abrigar de forma permanente as obras que está tão acostumado a fazer e desfazer.

Nuno Ramos enterra três casas no barro em mostra

Pela escala monumental de seu trabalho, peças como o viveiro de urubus da Bienal de São Paulo, as casas afundadas, o avião do Museu de Arte Moderna do Rio ou mesmo os globos da morte que vai montar neste ano acabam sendo projetos efêmeros.

Tanto que o artista trabalha agora com uma arquiteta, que estuda cada peça e documentar o processo de feitura. Em Inhotim, onde seu pavilhão deve ser inaugurado em 2014, muitas delas serão refeitas.

"Vamos fazer um ajuste do prédio às obras, como um prédio fabril que se ajusta às máquinas", diz Ramos. "É reforçar meu lado contrastante de artista que faz obras que nem parecem do mesmo autor."

Ramos ainda estuda a seleção das peças com Rodrigo Moura, um dos curadores de Inhotim, mas adianta que o espaço terá pinturas, obras de areia e sabão e a instalação "111", sobre a chacina de presos no Carandiru em 1992.

Allen Roscoe, arquiteto que executou as peças de aço de Amilcar de Castro e Franz Weissmann e também ajudou Ramos a afundar suas casas na lama, fará o projeto do pavilhão.

"Será como o desenho de uma indústria", diz Roscoe. "Não tem a preocupação de exaltar a arquitetura, é só uma estrutura para o trabalho, já que o foco não deve ser o prédio."

 

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