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06/09/2012 - 18h11

Banda Supercordas lança novo disco em São Paulo

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MARCIO PADRÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Seis anos desde a estreia, a banda carioca Supercordas volta aos palcos com um novo disco, lançado recentemente. "A Mágica Deriva dos Elefantes", --que pode ser baixado gratuitamente e na íntegra aqui--http://bandasupercordas.tumblr.com/>.

Do folk com temática rural de "Seres Verdes ao Redor: Música para Samambaias, Animais Rastejantes e Anfíbios Marcianos" (2006), a banda deu vez à psicodelia e experimentos eletrônicos, que serão levados ao palco nesta quinta (6) à noite em show de lançamento em São Paulo.

Em entrevista à Folha, o vocalista e principal compositor do grupo, Pedro Bonifrate, detalhou os bastidores e alguns dos conceitos do novo álbum.

*

Folha - O folk do primeiro disco ainda fará parte do som da banda ou o experimentalismo eletrônico do "A Mágica Deriva..."é o caminho daqui para frente?
*Pedro Bonifrate- * Acho difícil que a gente faça outro disco mais "folk" como "Seres Verdes ao Redor", mas esse elemento sempre vai estar lá. Se há um caminho a se procurar, eu diria que diz respeito à confusão de todos esses elementos, ao ponto em que já não se possa distinguir o que é "folk", o que é "eletrônico", o que é "rural", o que é "urbano".

O que vocês têm ouvido, lido e assistido ultimamente? Essas obras tiveram algum reflexo no disco?
Acho que acima de tudo tínhamos a intenção de fazer um disco que soasse clássico e moderno como aqueles grandes discos da virada do século. Falo de obras como "Black Foliage Animation" do Olivia Tremor Control ou "Ladies & Gentleman We're Floating in Space" do Spiritualized. Não consigo dizer se chegamos perto ou se estamos ainda léguas atrás, ou mesmo se fizemos algo completamente distinto. Mas a intenção estava lá.

Tay Nascimento/Divulgação
Supercordas (foto), banda carioca, toca no Studio SP Vila Madalena (zona oeste de SP) nesta quinta (6)
Supercordas (foto), banda carioca, toca no Studio SP Vila Madalena (zona oeste de SP) nesta quinta (6)

Seu disco solo do ano passado, "Um Futuro Inteiro", foi importante para voltar ao processo de produção desse disco do Supercordas?
Diria que foi um estímulo mais no campo das ações e da possível repercussão. Se eu gravei um disco no meu quarto em pouco tempo e foi bastante comentado por aí, um disco novo dos Supercordas na praça poderia ser um acontecimento ainda maior.

A vivência em São Paulo tem sido uma grande influência para você e o Supercordas nos últimos anos. Como essa e outras cidades te influenciam?
A melhor coisa sobre as cidades é a facilidade de se encontrar e conhecer pessoas legais, e temos conhecido muita gente fantástica por aí com nossa experiência musical. Por outro lado, o novo disco é pleno de referências geográficas, de cidades reais e irreais, de ideias que remetem a cidades, como "Belo Horizonte" ou "Mumbai". Não é que nós fôssemos caipiras na época do "Seres Verdes ao Redor" e de repente tivemos mais contato com a cidade e fizemos um disco "mais urbano". Nós sempre tivemos uma vivência urbana.

A banda ficou satisfeita com o resultado final do disco?
Considerando que foi um processo que durou mais de quatro anos, da nossa parte já não sabíamos dizer se era o que procurávamos quando começamos ou se já era outra coisa. Da minha parte posso dizer que, apesar do extremo desgaste que eu sentia em relação a essas canções no final da mixagem, já consigo sentir um frescor e um brilho na obra como um todo.

Vídeo

SERVIÇO
O QUE: Supercordas
QUANDO: nesta quinta (6), 21h
ONDE: Studio SP (r. Inácio Pereira da Rocha, 170, Vila Madalena -- (0XX11) 3032-4379
QUANTO: R$ 20
CLASSIFICAÇÃO: 18 anos

 

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