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21/09/2012 - 05h05

Crítica: Amontoado de porrada, 'Dredd' é impróprio para humanos

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LEONARDO CRUZ
EDITOR DE "TEC"

Ao ver as primeiras cenas de "Dredd", é impossível não se lembrar de "Robocop". Como o policial do longa de 1987, o Juiz Dredd deste filme é um vigilante a serviço da lei, com autonomia para perseguir, julgar e executar suspeitos sumariamente, em um futuro sombrio e decadente.

A semelhança é natural, pois os dois personagens bebem da mesma fonte: a HQ inglesa "Judge Dredd". O que surpreende é como dois filmes de mesma matriz sejam tão distintos.

Enquanto Robocop era um ciborgue atormentado pelo passado humano e que se voltava contra a ordem totalitária, o Juiz Dredd é um carniceiro sem alma a serviço desse mesmo poder.

Divulgação
Karl Urban como o policial, juiz e executor de "Dredd"
Karl Urban como o policial, juiz e executor de "Dredd"

No novo filme, Dredd se vê preso numa enorme favela vertical ao investigar um triplo homicídio. Para sair de lá vivo, terá de passar a régua nos traficantes do pedaço.

Dito e feito: segue-se um amontado sem sentido de sequências de tiroteio. O único vislumbre de sanidade na fita está na parceira de Dredd, a médium Anderson, para quem matar não resolve problemas. Mas é muito pouco.

Impróprio para humanos, "Dredd" só tende a agradar aos bárbaros que acham que o papel da polícia é atirar primeiro e perguntar depois.

DREDD
DIREÇÃO Pete Travis
PRODUÇÃO Reino Unido, 2012
ONDE Cinépolis Largo 13 e circuito
CLASSIFICAÇÃO 18 anos
AVALIAÇÃO péssimo

 

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