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12/10/2012 - 04h49

Crítica: Cenário de 'Procurando Nemo' fica mais profundo com dimensão extra

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RICARDO CALIL
CRÍTICO DA FOLHA

Não há dúvidas sobre a excelência de "Procurando Nemo" (2003). Nesses quase dez anos desde seu lançamento, a produção firmou-se como clássico da animação.

Trata-se de um filme bem-sucedido sob qualquer ponto de vista em que for analisado. No aspecto estético e tecnológico, foi um salto de qualidade para a Pixar, a produtora de "Toy Story".

Em termos narrativos, é uma mistura perfeita entre o filme de família (com o tema da superproteção paterna) e o de aventura, com a história do peixe que cruza um oceano para reencontrar o filho capturado por humanos.

Há ainda uma quantidade recorde de coadjuvantes carismáticos: a desmemoriada Dory, o tubarão vegetariano Bruce, a tartaruga surfista Crush e assim por diante.

Divulgação
Cena de "Procurando Nemo"
Dory (em cima) e Marlin em cena de "Procurando Nemo"

A única questão importante sobre o relançamento de "Procurando Nemo" passa a ser, então, saber se o 3D se justifica ou se é apenas uma tentativa de ganhar um dinheirinho a mais.

A boa notícia é que as três dimensões fazem sentido em "Nemo", talvez mais do que em outras animações da Pixar feitas originalmente em 2D.

Os dois cenários principais do filme --o oceano por onde circula Marlin, o pai, e o aquário onde está preso Nemo, o filho-- se tornam mais ricos com uma dimensão extra.

Como era de se esperar da Pixar, o tratamento do 3D dá a sensação de um mergulho mais profundo no filme.

Mas, se por acaso você tiver um filho pequeno e ele quiser rever o DVD do desenho pela quadragésima vez, não o reprima: o "Nemo" original continua um grande filme, mesmo depois de tê-lo visto em três dimensões na tela grande.

PROCURANDO NEMO 3D
DIREÇÃO Andrew Stanton
PRODUÇÃO Austrália/EUA, 2003
ONDE Kinoplex Vila Olímpia
CLASSIFICAÇÃO livre
AVALIAÇÃO ótimo

 

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