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Campanha para presidente nos EUA esquenta com vídeos polêmicos com estrelas pop
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RODRIGO SALEM
DE SÃO PAULO
Na reta final da campanha para presidência dos Estados Unidos, que acontece em 6 de novembro, o presidente Barack Obama e o rival republicano Mitt Romney soltaram seus trunfos de marketing: vídeos protagonizados ou narrados por estrelas da televisão e do cinema.
Nesta semana, dois vídeos com celebridades foram lançados pelas equipes dos políticos, aproveitando que o último debate foi realizado na segunda-feira (22), na Lynn University, em Boca Raton, Flórida.
O mais polêmico deles, veiculado nesta quinta-feira (25), traz a atriz, diretora e roteirista Lena Dunham, que ganhou notoriedade com a série televisiva "Girls", atração do canal HBO que foi apelidada de o novo "Sex and The City". A garota prodígio de 26 anos estrela o comercial falando que "sua primeira vez não deveria ser com qualquer um. Você quer fazer isso com o sujeito certo."
A implicação sexual, claro, refere-se ao primeiro voto de Lena, que votou pela primeira vez na eleição passada, em 2008, ajudando a eleger o candidato democrata Barack Obama.
O vídeo safadinho --e, por isso, arriscado-- da criadora de "Girls", programa que discute os problemas e desejos da geração dos 20 e poucos anos nos Estados Unidos, foi recebido com euforia entre a mídia liberal, mas não foi poupado pelos conservadores.
REPUBLICANOS
Os republicanos lembraram que Vladimir Putin utilizou a mesma tática nas últimas eleições russas, no início do ano, exibindo filmes de jovens e lindas garotas que votariam pela primeira vez no político.
No mesmo dia, os republicanos lançaram um vídeo que, segundo o jornal "Los Angeles Times", faz parte de uma campanha de US$ 12,6 milhões para ser veiculada em sete estados chaves: Ohio, Iowa, Colorado, Flórida, New Hampshire, Nevada e Virgínia. O ator e diretor Clint Eastwood narra e estrela o vídeo de pouco mais de 30 segundos.
Eastwood, que foi duramente criticado por seu discurso para uma cadeira vazia em uma convenção republicana, apela novamente para o radicalismo. Ele diz que o "futuro do país está sob risco", culpa Obama por "23 milhões de pessoas não conseguirem achar empregos" nos Estados Unidos e diz que Mitt Romney é o cara certo para "provocar a mudança".
Ironicamente, um terceiro vídeo "hollywoodiano", lançado em 13 de outubro, é narrado por um velho conhecido de Clint: Morgan Freeman. Mas seu parceiro de "Os Imperdoáveis" (1992), "Menina de Ouro" (2004) e "Invictus" (2009) está do outro lado da briga, fazendo campanha para Obama.
No vídeo, chamado de "Desafios", Freeman lê um texto com uma trilha dramática: "Todo presidente herda desafios. Poucos enfrentam tantos... Ainda há desafios pela frente, crianças para educar, uma classe média para reconstruir, mas a última coisa que devemos fazer é virar nossas costas para ele".
Confira os vídeos:
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