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Opinião: Produção eficiente de sucessos fica restrita ao primeiro álbum
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THALES DE MENEZES
EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"
Como muitos nomes de sucesso na estreia, Lady Gaga também foi reprovada no teste do segundo álbum. As críticas recebidas por "Born this Way", lançado em maio de 2011, colocam o trabalho bem abaixo de "The Fame" (2008).
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Os hits da cantora se concentram no primeiro álbum e em sua edição turbinada, "The Fame Monster", que trouxe algumas faixas extras que emplacaram no mundo: "Alejandro", "Bad Romance" e "Telephone", esta gravada com Beyoncé.
Somadas a "Paparazzi" e "Poker Face", que reinaram nas paradas desde 2008, essas canções são o melhor que Gaga já produziu. Músicas pegajosas, indecentemente calcadas nas grandes fases de Madonna. Nada original, mas bem acabadas.
"Born this Way" nem chega perto disso. O disco é uma coleção de faixas rasteiras, padrão disco music italiana. Se você estiver suando numa pista, provavelmente vai pular. Mas se parar para prestar atenção, tudo vira uma massa uniforme e enfadonha.
Há uma explicação possível. "The Fame" reuniu canções que ela escreveu durante anos, desde a adolescência, um material vasto do qual ela gravou as melhores.
Pressionada para compor novas músicas no meio do furacão midiático que a acompanha desde então, ela talvez não tenha tido criatividade suficiente.
Embora "Born this Way" e seus clipes não tenham produzido hits poderosos, não falta empenho à cantora na divulgação. O repertório da turnê, quase imutável todas as noites, contempla as 14 músicas do segundo disco.
Não por acaso, há relatos de que o show traz blocos menos empolgantes. O público só se rende totalmente aos sucessos mais antigos.
As músicas que abrem e fecham o show, respectivamente "Highway Unicorn (Road to Love)" e "Marry the Night", são bons exemplos da fragilidade do repertório de "Born this Way". Nada brilhantes, mesmo que mais "encorpadas" nos arranjos ao vivo.
Ela é uma figuraça, sem dúvida, mas consumir Lady Gaga de olhos fechados é uma tarefa bastante tediosa.
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