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21/11/2012 - 03h49

Programa de fomento ao teatro criou cenário político na periferia

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GUSTAVO FIORATTI
DE SÃO PAULO

Fundado no ano 2000 na Cidade Patriarca, região leste de São Paulo, o coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Arte enviou projetos para a Lei do Fomento por cinco anos consecutivos.

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Foram contemplados em 2007. Em 2010, com mais recursos e visibilidade, a companhia recebeu um prêmio Shell na categoria projeto especial.

O Dolores é exemplo da dificuldade enfrentada pelos grupos da periferia da cidade para conseguir ter um projeto aprovado pela Lei do Fomento. Segundo Luciano Carvalho, um dos fundadores do grupo, o Dolores só obteve êxito após ter "sido apresentada" por uma companhia "do circuito do centro", a Engenho Teatral.

"O Engenho não foi criado na periferia, mas eles circulavam nas regiões à margem da cidade, e foi assim que nos conheceram", diz o ator. A companhia hoje faz trabalhos de intervenção urbana e consegue plateias de até 600 pessoas em seus espetáculos.

Segundo o secretário da Cultura, Carlos Calil, "a seleção se dá a partir da qualidade das propostas, mas certamente reflete a diversidade de intervenções existentes na cidade, que passa pela efervescência das áreas periféricas".

Essas regiões estimulam obras com registros mais políticos e sociais, diz Marcelo Palmares, um dos fundadores do Pombas Urbanas, hoje sediado na Cidade Tiradentes. "Nossos trabalhos são relacionados a questões sociais", diz.

 

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