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19/12/2012 - 03h50

Mesmo premiados, filmes brasileiros esbarram em blockbusters

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LUCAS NOBILE
MATHEUS MAGENTA
DE SÃO PAULO

Premiado em festivais de cinema na Itália, na Rússia e em Gramado (RS), o longa-metragem "Colegas" está pronto desde janeiro deste ano, mas ainda não conseguiu estrear nos cinemas brasileiros.

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Divulgação
Cena do filme "Colegas"
Cena do filme "Colegas"

"Tentamos lançar o filme no 9 de novembro, mas 'Crepúsculo' ocupou mais da metade dos cinemas e não nos deu chance", afirmou Marçal Souza, produtor de "Colegas".

Para ele, o mais importante agora para o audiovisual brasileiro é tentar "conscientizar o público brasileiro a ver cinema nacional novamente".

O debate sobre a presença da produção brasileira nas salas de cinema do país ganhou força no último dia 14 com um artigo publicado nesta Folha por André Sturm, cineasta e diretor-executivo do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS).

Em seu texto, que deu origem a discussões em redes sociais e no setor audiovisual, Sturm afirma que o Brasil "não pode permitir a exploração de seu mercado de maneira predatória, deixando corações e mentes de todos submetidos a um produto pasteurizado e global".

Ainda segundo ele, o tema não é de interesse "apenas dos produtores nacionais que não conseguem exibir seus filmes", mas também do público.

Para Vinícius Coimbra, diretor de "A Hora e a Vez de Augusto Matraga", os filmes nacionais não são avaliados por seu conteúdo, mas sim por uma 'tagline', por um resumo.

"No nosso caso, eles se assustaram um pouco por ser baseado em uma história do Guimarães Rosa, acharam que não teria apelo comercial, que seria hermético", disse Coimbra.

Pronto desde setembro do ano passado, o filme venceu cinco prêmios no Festival do Rio 2011, mas ainda não estreou.

 

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