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18/12/2012 - 17h54

Hollywood mantém silêncio sobre controle de armas após massacre em escola

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DA REUTERS

As celebridades de Hollywood costumam fazer comentários frequentes sobre causas sociais. Casamento gay (Brad Pitt), Darfur (George Clooney), meio ambiente (Robert Redford ou Leonardo DiCaprio). Controle de armas? Nem tanto.

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A maioria dos grandes astros dos filmes de ação de Hollywood ficou até agora em silêncio sobre a polêmica questão após a morte de 20 crianças e seis adultos em uma escola de Connecticut, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (14). Especialistas em cultura pop afirmam que não é difícil saber o porquê.

"Se você é conhecido por ser um astro que porta armas e atira, quando algo como isso acontece, a última coisa no mundo que você quer é se incluir...a menos que você diga que nunca mais vai estrelar em outro filme de ação e aventura", disse na segunda-feira Robert Thompson, professor de cultura popular na Syracuse University.

Kevin Lamarque/15.mar.2012/Reuters
Clooney saindo da Casa Branca após reunião com o presidente Barack Obama sobre os conflitos em Darfur
Clooney saindo da Casa Branca após reunião com o presidente Barack Obama sobre os conflitos em Darfur

Os ativistas que defendem há muito tempo o controle de armas, como a atriz Susan Sarandon e o diretor de documentários Michael Moore, foram rápidos ao Twitter depois do massacre de Connecticut, ocorrido na sexta-feira. Dezenas de milhares de norte-americanos assinaram abaixo-assinados online pedindo a aprovação de leis mais rigorosas de controle de armas.

Apesar disso, grandes heróis de filmes de ação como Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Denzel Washington, assim como Pitt e Clooney, fizeram pouco ou nenhum comentário público. Isso pode mudar, de acordo com um executivo veterano de relações públicas, com vários clientes em Hollywood.

"Acho que haverá uma manifestação muito pública de insatisfação de pessoas proeminentes no mundo do entretenimento e pessoas querendo fazer algo sobre as armas", afirmou o relações-públicas, que pediu para não ser identificado porque não estava autorizado a falar em nome dos clientes.

 

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