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Glauber Rocha e Stanley Kubrick foram inspiração
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DE SÃO PAULO
A partir de temas como arte, ciência e religião, o cineasta Paulo Caldas, 48, construiu em "País do Desejo" uma espécie de fábula moderna, que se passa em lugares fictícios (Eldorado e Pasárgada).
Crítica: Hesitações tiram a força de melodrama de Paulo Caldas
"Quis contar uma história universal. Esses temas formam a base de todas as sociedades", diz.
Além das referências a Glauber Rocha e Manuel Bandeira, outras influências inspiraram o diretor.
A fotografia teve como base o trabalho do mexicano Gabriel Figueroa, fotógrafo de filmes de John Ford e Luis Buñuel.
De Stanley Kubrick, que costumava explorar um gênero diferente a cada filme, Caldas tirou a inspiração para mudar a temática e o estilo neste longa.
"Meus filmes de ficção anteriores ["Baile Perfumado", de 1997, e "Deserto Feliz", de 2007] eram ligados à realidade, ao sertão nordestino. Tentei me descolar disso. O que me interessa é surpreender o público." (MARCO RODRIGO ALMEIDA)
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