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28/01/2013 - 20h08

Cineasta Michael Moore sai em defesa de "A Hora Mais Escura"

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DE SÃO PAULO

O polêmico documentarista americano Michael Moore (de "Tiros em Columbine" e "Fahrenheit 11 de Setembro") defendeu o filme "A Hora Mais Escura" das críticas que vêm sofrendo por suas cenas de tortura.

Para ele, o filme da diretora Kathryn Bigelow sobre a caçada a Osama bin Laden é "perturbador" e "fantástico", e "faz você odiar a tortura".

Em uma postagem em sua página na rede social Facebook, Moore afirmou discordar das duras críticas de que o filme faz apologia de torturadores.

Robyn Beck - 15.set.2009/AFP
O diretor Michael Moore, que ganhou um Oscar com o filme "Tiros em Columbine"
O diretor Michael Moore, que ganhou um Oscar com o filme "Tiros em Columbine"

Senadores americanos como John McCain e Dianne Feinstein e o jornalista especialista em terrorismo Steve Coll atacaram Kathryn Bigelow e seu roteirista, Mark Boal, pela abordagem da tortura no filme.

Atualmente, "A Hora Mais Escura" está sob investigação do comitê de inteligência do Senado dos Estados Unidos.

"Estão deixando que o debate errado aconteça", escreveu Moore. "Você não deve NUNCA entrar num debate no qual o outro lado define os termos - nesse caso, debater 'se a tortura funciona'. Você deve se recusar a participar dessa discussão porque a questão real deveria ser simplesmente 'a tortura é errada?'"

Para o cineasta, depois de assistir aos 45 primeiros minutos do filme, uma "pessoa com consciência" deve concluir que a tortura "NÃO é moralmente correta".

Ele disse que as cenas de tortura são "repulsivas", mas que tinham de ser mostradas porque acontecem na vida real, "em nome dos americanos, com o dinheiro dos impostos".

Moore ainda elogiou o presidente dos EUA, Barack Obama, por ter acabado com "toda essa barbaridade", em referência aos torturadores.

 

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