Tribunal de Contas mostra que polo de Paulínia saiu pelo dobro do preço
Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) constatou que a Prefeitura de Paulínia (a 119 km da capital) gastou o dobro do que poderia ter desembolsado para construir seu polo de cinema.
O modelo adotado, de uma parceria público-privada (PPP) com os Estúdios Quanta, prevê a construção e a manutenção de uma estrutura formada por cinco estúdios, escritórios e um museu, informa a reportagem de Matheus Magenta e Lucia Valentim Rodrigues publicada na Folha desta terça-feira.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Carlos Cecconello/Folhapress | ||
Estúdio de animação da escola de cinema de Paulínia |
Ao todo, ao longo de dez anos, seriam pagos pela prefeitura R$ 332 milhões. Ao fim do contrato, o patrimônio será revertido ao governo.
De acordo com o documento, que ainda está em análise e deve ir a votação em três semanas, fica "improvada a economicidade do contrato".
A prefeitura disse que o tribunal ainda não decidiu sobre o assunto, que há "apenas indicativos da auditoria" e que há um "erro técnico" na avaliação.
Carolina Daffara/Editoria de Arte | ||
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