Daniel Day-Lewis diz ter sido seu maior crítico ao aceitar protagonizar "Lincoln"
O ator britânico Daniel Day-Lewis, vencedor do Oscar de melhor ator pela terceira vez, comentou na noite do último domingo (24) que o mais difícil ao aceitar protagonizar "Lincoln", de Steven Spielberg, foi tentar se convencer de que era bom o bastante para o papel.
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"Sofri muita pressão por ser britânico e tentar dar vida ao presidente dos Estados Unidos, a ideia era paralisante. Eu mesmo me cobrava muito, mas as pressões eram mais internas do que externas. Acho que acreditaram em mim."
"E é bom que saibam: a barba que aparece no filme era real e me incomodava um pouco", bricou o ator.
Day-Lewis, que já ganhou o prêmio por "Sangue Negro" e "Meu Pé Esquerdo", ambos como protagonista, junta-se nomes como Meryl Streep, Jack Nicholson, Walter Brennan e Ingrid Bergman, e ficaria a uma do recorde de quatro estatuetas, alcançado por Katharine Hepburn.
No discurso, o ator fez piadas sobre a atriz Meryl Streep, que o anunciou ("ela era a primeira escolha de Spielberg para viver Abraham Lincoln"), e dedicou o prêmio à sua mãe.
Por "Lincoln", o ator foi vencedor também do Globo de Ouro, do prêmio do sindicato de atores, do Critics' Choice Awards e do Bafta, entre outros.
No filme dirigido por Steven Spielberg, Day-Lewis dá voz e rosto ao presidente Abraham Lincoln (1809-1865), uma das figuras mais emblemáticas da história dos Estados Unidos, e um dos responsáveis pelo fim da escravidão no país.
PRINCIPAIS PRÊMIOS
O Oscar deste ano terminou sem nenhum vencedor absoluto e com poucos momentos de brilho. Os destaques acabaram ficando com os tropeços: Kristen Stewart, a Bella de "Crepúsculo", apresentou um prêmio mancando, enquanto Jennifer Lawrence pisou no próprio vestido, um Dior, e foi ao chão quando subia as escadas para receber o prêmio de melhor atriz por "O Lado Bom da Vida".
Daniel Day-Lewis, que viveu o presidente abolicionista Abraham Lincoln no filme "Lincoln", de Steven Spielberg, levou o prêmio de melhor ator.
Spielberg, por sua vez, não conseguiu confirmar seu favoritismo e perdeu para Ang Lee na categoria de direção. Com "As Aventuras de Pi", o taiwanês levou seu segundo Oscar para casa (o primeiro veio em 2005, com "O Segredo de Brokeback Mountain").
Anne Hathaway, por "Os Miseráveis", e Christoph Waltz, por "Django Livre", ficaram com os prêmios de coadjuvantes.
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