Jim Carrey condena violência de 'Kick-Ass 2' às vésperas da estreia do filme nos EUA
Jim Carrey tuitou no domingo, 23/6, que não pode apoiar o teor de violência de "Kick-Ass 2", com estreia prevista para agosto nos EUA e para outubro no Brasil.
O ator participou da produção como o coronel Stars and Stripes, que acompanha os super-heróis Kick-Ass (Aaron Taylor-Johnson) e Hit Girl (Chloë Moretz) em suas aventuras.
Carrey tornou-se um dos porta-vozes da campanha para controle do porte de armas nos Estados Unidos após o tiroteio na escola da cidade de Newton, em dezembro do ano passado. Na tragédia da escola primária de Sandy Hook, um jovem matou a mãe, 20 crianças e seis adultos e, depois, suicidou-se.
No microblog, Carrey escreveu: "Eu fiz Kick-Ass 2 um mês antes de Sandy Hook e agora, em sã consciência, não posso apoiar esse nível de violência. Peço desculpas às outras pessoas envolvidas no filme. Não tenho vergonha dele, mas os acontecimentos recentes mudaram os meus sentimentos".
Os produtores, é claro, não gostaram. O escocês Mark Millar, produtor executivo do filme e autor dos quadrinhos que inspiraram o filme, respondeu hoje em seu blog que Carey sabia exatamente o que estava fazendo.
"Como Jim, fico horrorizado com a violência da vida real, mas Kick-Ass 2 não é um documentário. É ficção e, como Tarantino e Peckinpah, Scorsese e Eastwood, John Boorman, Oliver Stone e Chan-wook Park, Kick-Ass evita a usual contagem de cadáveres da maioria dos grandes lançamentos da temporada e focaliza nas CONSEQUÊNCIAS da violência..."
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