Crítica: Tom Cruise é um matador de aluguel em filme sem clichês
Michael Mann é um diretor de filmes "para meninos". Gosta de fazer policial ("Miami Vice") e aventura ("O Último dos Moicanos"), escalando mocinhos armados para salvar mocinhas em perigo.
Mas o cineasta conseguiu seu grande momento na carreira quando saiu do clichê. Foi com "Colateral" (Megapix, 19h45; 14 anos), também uma das melhores atuações da vida de Tom Cruise.
Ele abandona o papel de herói para interpretar um assassino profissional que sequestra um motorista de táxi obrigado a transportá-lo pela cidade, de um crime a outro.
Jamie Foxx, antes do estouro em "Ray", está ótimo como o taxista. A química entre ele e Cruise garante a tensão de um filme que seduz por esse duelo angustiante.
Um policial para adultos.
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